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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
O MEU SERMÃO DE HOJE-1
A fé e a religião são como a dores físicas, não podem ser explicadas, têm que ser sentidas de forma intensa e profunda, como se estivéssemos a viver uma grande paixão, as quais por vezes são tão irracionais que não têm qualquer explicação plausível. A Religião não se estuda, decora ou aprende nos livros religiosos como se estivéssemos a estudar para passar num exame, essa função é destinada aos seminaristas antes de serem ordenados padres, devido ao chamamento que sentiram para enveredar pela carreira eclesiástica. Não é por se ler muito sobre qualquer religião que nos tornamos mais credíveis aos olhos dos Deuses que adoramos ou mesmo aos nossos próprios olhos. A fé e a religião andam de mãos dadas, são sentimentos e necessidades viscerais que nos obrigam a seguir e optar por certos caminhos na vida, quando sentimos a necessidade de fazer esse tipo escolhas. Desde que as mesmas sejam feitas de modo consciente e não por hereditariedade parental, situação geográfica no mundo ou aspectos antropométricos isso já me deixaria feliz, mas na realidade não é isso que acontece. Tal como a fé clubista que leva os adeptos de qualquer clube a segui-lo para todo o lado, o mesmo princípio de aplica aos religiosos que optam por diferentes doutrinas elegendo diferentes Deuses que devota e cegamente idolatram nos seus altares ou campos de futebol. O fanatismo religioso quando é professado de forma irracional, pode levar as pessoas mais facilmente a matar em nome dos seus Deuses, do que como resultado de ofensas pessoais graves que as quais os poderiam levar a actos de vingança retaliatórios. As reacções derivadas da religiosidade não implicam que as pessoas tenham má formação de carácter, instintos selváticos ou desequilíbrios psíquicos, mas sim, porque entendem que a verdade, crenças e dogmas que defendem não têm discussão, e portanto quem se opuser, questionar ou blasfemar contra os mesmos, merece se punido e castigado por vezes com a morte. O fanatismo religioso levada ao extremo é como por exemplo ofender a honorabilidade das famílias ciganas, a qual usualmente é paga com a morte daqueles que lançam o anátema.
17-9-2013
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