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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
O SERMÃO DO DIA
Não sou nenhum Oráculo nem tenho capacidades divinatórias, mas possuo uma forte convicção pessoal da não existência de Deus.
Se Deus existisse de verdade eu não seria um ateísta, e muito embora pudesse não ter a capacidade de o ver ouvir ou sentir presencialmente, poderia eventualmente acreditar na sua divindade se ele me tivesse dado provas concretas de que estava atento e vigilante com tudo o que se passa na terra. Infelizmente não lhe reconheço o poder ou discernimento necessário para de uma forma exequível distribuir, administrar a justiça, paz, bondade, perdão, temperança e solidariedade. Quando Deus procedeu á criação do mundo, o qual segundo a lenda, vem descrito na parte inicial do Velho Testamento chamado de Gênesis, algo correu mal, sendo mais tarde obrigado a corrigir o seu erro enviando o seu filho á terra., para rectificar posições com a segunda parte do “bestseller”, intitulado de Novo testamento. Através das várias descrições bíblicas Deus aplicou de forma exemplar e radical aos seres humanos castigos e punições para que estes temessem a sua ira. Costuma-se dizer que o respeito ganha-se, não se exige, e, não é com o chicote na mão ou com ameaças de pragas ou outras formas de castigos que se governa o mundo. Deus segundo reza o Velho Testamento demonstrou uma incapacidade total de gerir com rigor e paciência o Éden ou Paraíso que pretendeu criar. As suas decisões e actuações arbitrárias de vingança e retaliação demoniacamente cruéis e perversas, apenas demonstraram que as suas qualidades de liderança deixavam muito a desejar. A sua arrogância e incapacidade de perdoar estão bem visíveis nas narrativas do velho Testamento pelas atrocidades e iniquidades com que castigou os povos dessa época, ressaltando a destruição de Sodoma e Gomorra, a ordem dada a Abraão o primeiro Patriarca Bíblico, para como prova de fé levasse o seu filho Isaque para em holocausto o sacrificar no monte Moriá, e a destruição de um mundo recém criado através do dilúvio. Por tudo o que nos é dado constatar este Deus de pés de barro, nunca teve vida existencial, e como tal, não tem quaisquer poderes sobre nada nem ninguém. Obviamente que todos os atributos divinos de omnipotência, omnisciência foram propositadamente criados para lhe conceder essa aura de intangibilidade para com os mortais e adensar o mistério da sua existência, de forma a não ser contestado. Deus nunca mostrou compaixão ou foi misericordioso pela simples razão de que foi criado pela imaginação fértil de escribas humanos que o glorificaram e lhe atribuíram poderes que só os crédulos não questionam, porque não pensam com a seriedade necessária que este intricado fenómeno merece. Deus e a Santíssima Trindade constituem um triunvirato de mistério deliberadamente arquitectado e construído de tal forma que se tem tornado indestrutível ao longo dos séculos. A Igreja perseguiu furiosamente sábios e cientistas excomungando-os por se atreverem a divulgar teses ou factos sobre as leis que regem o mundo e que poderiam por em causa as fundações dos mitos religiosos. Como é possível que ao longo dos séculos. Uma mentira afirmada e reafirmada milhares de vezes eventualmente acaba por se tornar numa verdade. É inadmissível que Deus tenha permitido que tenham morrido milhões de pessoas de religiões diferentes tentando impor a supremacia dos seus Deuses pela força das armas, sem que este tenha feito ouvir a sua voz.. Como podemos aceitar que Deus tenha deixado morrer nos campos de concentração Nazis milhões de Judeus que fazem parte do seu povo eleito. Como foi possível que esse pseudo Deus, todo-poderoso, que não passa de um sádico, homofóbico, esclavagista e um assassino tenha permitido que os seus servos das ordens religiosas tenha durante a Inquisição assassinado e torturado tantos inocentes com a sua bênção. Como foi possível que tivesse deixado os americanos deitar bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagazaki matando milhões de pessoas. De facto com um Deus deste estilo, que não vê, não ouve nem fala, não precisamos de inimigos, pois nas horas da verdade nunca dá sinal dos poderes que lhe são atribuídos. Onde está o seu sentido de equidade quando permite que milhões de crianças inocentes morram de fome pelo mundo, que os bandidos e corruptos sejam recompensados e os honestos e justos castigados ou ignorados. Onde está este Deus todo-poderoso que não controla as calamidades naturais que dizimam milhares de pessoas durante o ano, deve certamente andar a viajar por outras galáxias ou muito pouco atento ao que se passa no planeta terra. O clero arranja sempre desculpas para justificar estes paradoxos, porque não encontra uma explicação racional e inteligente que convença ninguém com dois palmos de testa que os confronte com argumentos irrefutáveis. Limitam-se a usar o gasto "cliché" de que todos estes acontecimentos fazem parte do plano de Deus, ou que mais tarde no julgamento final cada um terá o que merece qual for levado á sua presença. Todas estas histórias estúpidas que nos tentam impingir desde a catequese, apenas convencem crianças inocente e ingénuas, pois a maioria dos seres adultos inteligentes e pensantes jamais embarcam nestas fábulas absurdas e começa a tirar conclusões pela sua própria cabeça. O Catolicismo não é uma ciência provada, mas sim uma crendice popularucha muito bem montada, mas que vai tendo cada vez mais dificuldade em andar pois as suas pernas que já foram longas estão cada vez mais curtas. A igreja católica e os seus mentores, são cada dia que passa mais confrontados e pressionados pelas pessoas que já não vivem no obscurantismo medieval. As pessoas cresceram, maturaram, tornaram-se mais exigentes e questionam com mais frequência os dogmas religiosos. Felizmente já não existem tantos cegos a desejarem ser liderados pela fé religiosa de outros cegos, começaram a querer saber para onde vão e o que lhes pretendem vender.
A Igreja católica e todas as outras que operam sobre a capa do cristianismo, tornaram-se numa indústria para extorquir dinheiro á custa dos papalvos e incautos, que de boa fé, na esperança de um lugar ao sol no céu, lhes entregam donativos, esmolas e dízimos a este polvo gigantesco e mafioso que movimenta milhões anualmente numa ostentação escandalosa que existe no Vaticano e na construção dos seus santuários megalómanos espalhados pelo mundo, sem que o tal Deus a tudo isto assista impávido e sereno, sem levantar a sua voz para admoestar os seus servidores na terra.
13-9-2013
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