A CASA ERÓTICA (Projecto em fase de estudo)

Não existe, mas se eventualmente existisse, aqui na zona do barrocal Algarvio uma enorme vivenda isolada num terreno entre 5 a 10 mil metros quadrados, fora dos olhares indiscretos e curiosos dos vizinhos, seria o local ideal para iniciar este meu projecto. Essa vivenda inofensiva que primeira vista poderia ser vista como a de algum milionário, esconderia por detrás dos seus muros altos um clube privado e quase que secreto, e que a titulo privado, apenas receberia clientes por convite uma vez por semana. Todos os convidados seriam sempre apenas 6, e criteriosamente seleccionados a dedo dos muitos candidatos que quase posso garantir que semanalmente se perfilariam numa lista de espera enorme, para ter o privilégio de poderem ser escolhidos. Existiriam várias regras muito rígidas para ter acesso a poder ser admitido a este local, e uma delas, seria que o "convite" personalizado com o nome de um Deus Grego e um número sequencial que jamais seria repetido Esse convite teria que obrigatoriamente ser pago em dinheiro vivo dias antes e metido na caixa do correio da vivenda ao portão com a referência do nome do Deus Grego e do número sequencial que seria aposto no convite. Os contactos seriam sempre efectuados por telemóvel. Nesse convite seriam insertas todas as regras de admissão e de comportamento dentro do clube bem como as penalizações pela falta de cumprimento das mesmas. Na hora da chegada, depois do convidado se ter identificado pelo intercomunicador junto ao portão dando o nome do Deus Grego do convite, este ser-lhe-ia aberto electronicamente facultando-lhe a entrada. Após essa operação e depois de ter passado o portão, junto ao mesmo, existiriam duas caixas devidamente assinaladas, uma para meter o convite, e, a outra para o cliente retirar uma mascarilha que de imediato teria que colocar. Além do pagamento inicial idêntico para todos os cavalheiros, dentro da "villa”, não mais seria permitido tocar em dinheiro fosse para o que fosse nem sequer para gratificar as hospedeiras. Os sortudos que fossem eleitos para o jantar semanal teriam o privilégio de poder usufruir de todas as mordomias que lhes estariam destinadas, seria uma experiência única que quase posso garantir jamais seria esquecida. A ordem de chegada á propriedade seria feita de 10 em 10 minutos afim de que as pessoas não se encontrassem pessoalmente, e quem não chegasse na hora marcada já não entraria perdendo o valor já pago. A saída processar-se-ia da mesma maneira, e, a partir das 4 horas da manhã todos teriam que ter abandonado a propriedade, contudo quem o quisesse fazer antes, teria essa prerrogativa, mas sempre com intervalos de 10 minutos. Os convidados para poderem aceder á propriedade e beneficiar de todos os confortos que aí lhes seria proporcionado, teriam que vir altamente referenciados ou recomendados por alguém, que lhes comunique o nome do Deus Grego e o dígito que lhes tinha sido atribuído quando já tivessem frequentado o clube. A anfitriã ou o anfitrião também usando máscara, a todos receberá pessoalmente consoante a ordem de chegada e entregar-lhe-á a chave do quarto, o qual igualmente está referenciado na porta com o nome do Deus Grego que foi destinado ao cliente. Os convidados seriam sempre 6 conforme disse, e todos eles teriam um atendimento individual e personalizado durante a noite. O uso das máscaras á apenas para protecção pessoal afim de não serem reconhecidos e poderem manter o seu anonimato durante a noite a qual apenas é retirada e deixada na mesma caixa á saída dentro da mesma caixa, antes dos portões electronicamente comandados se abrirem para deixar sair a viatura. Muito embora já esteja escrito no convite, a anfitriã (ão) lembrará aos convidados uma vez mais, que devem remover todos os objectos de uso pessoal como anéis, relógios, fios, pulseiras e roupa, colocando tudo num roupeiro próprio e que devem apenas vestir um roupão branco de seda natural que será idêntico para todos os convidados o qual têm monogramado a ouro na frente o nome do um dos Deuses da Mitologia Grega que lhe foi atribuído inicialmente e que poderão ser um destes: Júpiter, Mercúrio, Aquiles, Hermes, Orfeu e Zeus. Logo que tenham mudado de roupa, devem tocar num botão vermelho colocado dentro do roupeiro, e esperar. Passados uns minutos alguém lhes baterá á porta, será uma hospedeira envergando também um roupão mas de cor diferente monogramado a prata que poderá ter qualquer destes nomes de Deusas Gregas a saber: Artemisa, Pandora, Diana, Venús, Minerva e Afrodite, uma vez que existe uma hospedeira para cada um dos convidados. Estes, são conduzidos pelas suas hospedeiras também mascaradas para um salão onde existe um enorme jacuzzi onde relaxarão juntamente com as suas anfitriãs que são belas e esculturais raparigas com a idade nunca superior a 25 anos, falando sempre a linguagem do cliente seja ele de que nacionalidade for, o que a proprietária (o) sabe sempre com antecipação afim de poder providenciar a rapariga certa para esse cliente, a qual será sempre a sua companheira ao longo da noite. Enquanto estes Vips estiverem no jacuzzi podem pedir qualquer tipo de bebida desde: Martinis secos com azeitoninha, manhattans, bloody mary’s, margaritas, tequilas sunrise, dry gins, screwdrivers, daiquris ou qualquer outro cocktail que lhes agrade, pois uma experiente bartender completamente nua, os servirá de imediato, uma vez que as suas acompanhantes apenas estão autorizadas a ingerir sumos ou águas tónicas durante os preliminares e apenas durante o jantar o poderão fazer, mas com conta, peso e medida. Passados 30 minutos todos terão que abandonar o jacuzzi e irem com as suas hospedeiras para os seus quartos onde lhes será proporcionado uma massagem tailandesa como terapia relaxante para descontrair. Depois disso o cliente terá a oportunidade de ir para sauna existente dentro do quarto com a sua hospedeira ou ver filmes, especializados em áreas como: Sado masoquismo, fetiche, gay, lésbico, hetero, zoofilia afim de requerer estímulos adicionais para melhorar a sua performance sexual. Todo o programa nocturno é controlado ao minuto Num outro roupeiro dentro do quarto, do qual apenas a hospedeira têm a chave encontram-se uma panfernália de brinquedos e objectos eróticos: algemas, cordas, vibradores, chicotes, coleiras, trelas, açaimos, strap-ons, preservativos de várias cores, tamanhos e sabores bem como lubrificantes. Existe também uma variedade enorme de lingerie bem como roupa para as hospedeiras usarem de acordo com as fantasias dos clientes: uniformes de criada, policia, freira, enfermeira, tiazinha, prostituta, fatos de cabedal e finalmente botas e sapatos a condizer com os uniformes. Estas 6 jovens culturalmente ecléticas e sofisticadas apenas tratarão e serão tratadas pelos seus clientes e vice-versa pelos nomes dos seus roupões, uma vez que é estritamente proibido a divulgação dos nomes pessoais, telefones privados para contactos futuros fora da vivenda com os clientes ou vice-versa. Uma vez terminado este interlúdio privado nos quartos, os cavalheiros serão levados pelas suas aias, para um outro salão de jantar onde uma mesa enorme com 3 candelabros de prata com 12 velas cada uma, e doze confortáveis cadeirões de cabedal com espaldar e braços. Ao longo da mesa estão deitadas completamente nuas duas jovens ninfetas tendo os seus corpos totalmente cobertos de hord d’euvres”, os quais têm que ser retirados á mão, pois as mãos são os talheres do reis, além de que não existem, facas, garfos ou colheres, apenas copos de cristal para vinho tinto, branco e água, guardanapos e uma tigelinha para cada convidado com agua morna e um toalhete para limpar as mãos. Logo que os corpos destas sedutoras ninfetas que mais não têm do que 16 ou 17 anos, começarem a ficar progressivamente limpos de comida, estas jovens começarão a seduzir-se mutuamente numa cena sáfica afim de estimularem todos os presentes. A certa altura as hospedeiras desaparecem por debaixo da mesa e escolherão o cavalheiro que entenderem para com eles praticarem sexo oral. Esta é a única ocasião em que as aias têm o poder discricionário de escolherem o pénis onde querem mamar. Depois do jantar os convidados são levados para a sala de fumo onde lhes serão servidos puros Havanos ou Montecritos e aromáticos conhaques, armanhaques ou whisky’s velhíssimos. Poderão voltar aos quartos com as suas hospedeiras quando desejarem, pelo tempo que desejarem desde que às 4 da manhã estejam todos fora da propriedade. Se estiverem no quarto serão avisados telefonicamente do tempo que têm para se preparar e abandoná-lo. Contudo em circunstância alguma as mascarilhas devem ser retiradas das caras mesmo quando em privacidade nos quartos e todo o sexo será sempre com protecção. È terminantemente proibido o uso de nomes próprios, apelidos bem como a divulgação de pormenores pessoais tais como: profissões, moradas ou a troca de números de telemóvel. As hospedeiras informarão a gerência se alguma destas inconfidências se processar. Na eventualidade de qualquer destas regras for quebrada a pessoa em questão será imediatamente convidada a abandonar a propriedade que passará a ficar na lista negra do clube, bem como a pessoa que o convidou ou referenciou. Como é óbvio esta casa não existe é apenas fruto da minha fértil imaginação, mas se um dia pudesse levar para a frente este projecto, ela seria exactamente da forma como acima descrevi, e o preço por sessão nunca seria inferior a 500 euros. Vilamoura 20-03-2005