sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A CONCEPÇÃO EVOLUCIONISTA DO MUNDO

Quem sabe realmente o que é o Universo? É somente este que conhecemos e que existe há 14 bilhões de anos? Que provavelmente se iniciou num BIG-BANG? Ou haverão outros além dos limites que conhecemos? Quem tem provas incontestáveis da existência ou não existência Todos nós independentemente nas nossas convicções pessoais como humanos que somos e limitados não devemos arrogar-nos ao direito de apregoar que as nossas crenças são as únicas e verdadeiras ou litigar intransigentemente na defesa te teorias não confirmadas pela ciência. de Deus, acho que ninguém. Tudo aquilo que possuímos são convicções pessoais e as quais usamos como arautos iluminados de que as nossas verdades são Universais e absolutas. Quem compreende a matéria nos seus ínfimos Universos? O que acontece lá? (refiro-me muito além dos átomos e quarks da vida...) Quem garante que a Bíblia é o livro sagrado fundamental, diante de outros escritos? (Bagavad Ghita, Alcorão, Mahabharata, Tora etc) Por que o Universo tem que ter um início? Necessariamente deve haver um início fundamental para tudo? Ou tudo é transformação? Porque é que as pessoas se intitulam crentes num Deus, quando não existem provas da existência ou de uma inteligência superior? Onde está a humildade o senso comum, a capacidade de questionar a vida no mundo que conhecemos? Acho que somos todos demasiado presunçosos diante de nossas certezas e somos todos fracos diante da incerteza. Uns fantoches da Fé outros da falta dela. Sempre achei que um argumento muito forte para a existência de Deus era o facto de o universo provavelmente ter tido um início. Isso exigiria que ele tivesse tido uma causa, um causador, que fosse eterno ao contrário do universo, que é finito no tempo. Claro que, quem quer que seja esse causador, se existir, não deixou nenhuma revelação confiável para gente segui-lo, então, pouco importa... Mas eu já vi alguns dizerem que o início do universo não prova a existência de um causador eterno porque existem efeitos sem causa. Na minha modesta opinião a ciência nunca se renderá a nada nem a ninguém, apenas a tudo aquilo que cientificamente possa ser testado ou provado e que mais tarde ou mais cedo virá a desmascarar esta fraude Mundial de religiões e Deuses que milhões de pessoas seguem moderadamente ou fanaticamente pelo mundo que conhecemos. Será que se existir vida noutros planetas com outros seres, estes também professam de várias religiões e acreditam em Deuses? Ou será que a sua tecnologia e ciência está anos-luz mais avançada do que a nossa e já detém o segredo da tal verdade absoluta com que nós ainda nos debatemos? Nem sempre a lei causa efeito traduz a verdade, por outro lado existem estudos que nos provam que existem efeitos sem causa. Na física quântica, que descreve o comportamento das partículas que compõem átomos e energia. Um electrão pode mudar de lugar num átomo pelo simples acaso. Sem nenhuma intencionalidade, inteligente ou "divina." Podemos dizer que tanta a ciência como a religião acredita num efeito sem causa. A ciência com o Big Bang iniciando o universo do nada e as religiões com seus deuses criando tudo do nada. A grande diferença é que a ciência tem muitas provas deste início que podem ser colectadas até os dias de hoje, embora não possa afirmar que tudo veio do nada, como alternativa o universo poderia ser cíclico. Já as religiões não têm prova nenhuma, apenas dizem para seus seguidores acreditarem sem contestar nada. Sobre a origem de tudo, de absolutamente tudo, é uma das principais e antigas indagações humanas. A ciência não possui todas as respostas, está sempre em busca... mas isto é exactamente o que é mais fascinante: ter sempre algo a se descobrir. Eu, pelo menos, considero muito estimulante ir atrás de respostas. Claro que qualquer pessoa poderia imaginar um "ser eterno" que deu origem ao universo. O grande problema é que, quando as religiões se apropriam dessa ideia, criam logo um conceito de um "deus antropomórfico pensante desejante consciente". Ou seja, projectam numa suposta divindade as mesmas características humanas elevadas a uma delirante "perfeição". Esta atitude é cómoda, ingénua e infantil. "Flutuação Quântica do Vácuo". Uma das consequências da Mecânica quântica é que, em um vácuo perfeito, surgem dos nada pares de partícula e antipartícula, e um fóton. Eles percorrem cada um o seu caminho e acabam se anulando. Uma resposta filosoficamente sustentável é a de que para todo o efeito há uma causa, mas não necessariamente um causador. Se observarmos o Universo como um ciclo infinito de big bangs e big crunchs, verá que há a possibilidade de não existir um início. Algo que acontece hoje é efeito e causa, a partir do momento em que algo o causou e esse algo causará outra coisa...porque tudo o que observamos deve ter, necessariamente, uma causa. O que eu quero dizer é: se vermos o tempo como uma recta, que é infinita para o lado considerado negativo (o passado) e para o lado positivo, (o futuro) concordaremos que não há um início para tudo. Na verdade o conceito de início não passa de uma criação humana, assim como o tempo como o conhecemos. Quando se pressupõe que o Universo tem que ter um criador, isto leva-nos a uma raciocínio falaciosamente circular Quem criou o electron, o proton, o neutron, as subpartículas e as fez um átomo? Como algo pode criar energia? Seria um saco de energia sem fim para criar um universo inteiro, pois criar um eletron (transformar energia em partícula) é possível, depois criar outras subpartículas e criar um proton e dai criar um átomo (haja energia!)para depois criar átomos mais pesados até surgirem estrelas e planetas...Seria necessário outro universo de energia para CRIAR tanta energia. Logo a tese que alguém criou TUDO teria que ter uma quantidade de energia IMENSA e teria que ter um elo físico para transformar esta energia em partículas, ou seja, uma entidade teria que ser capaz de fornecer energia (e criar) sem perder a energia própria, isto é, sem fenecer O Induismo para mim não serve de exemplo pois são politeístas, (acreditam em vários deuses). São os principais: Brahma (representa a força criadora do Universo); Ganesa (deus da sabedoria e sorte); Matsya (aquele que salvou a espécie humana da destruição); Sarasvati (deusa das artes e da música); Shiva (deus supremo, criador da Ioga), Vishnu (responsável pela manutenção do Universo) e não num ser único. O Jnana-Yoga também não vem acrescentar em nada aos pontos de vista que temos estado a debater, antes pelo contrário, pois não passa de uma modalidade de yoga conhecida também pelo uso do conhecimento, ou seja, por uma verdade pré-existente e imutável, para atingir a sabedoria e estudo. A Jnana-Yoga não é de fácil prática, pois a pessoa necessita de uma determinação e penetração além da filosofia, acreditando que somente os sentidos actuam na percepção do ”ouvir, tocar, sentir, ver” que põem á prova as nossas faculdades sensoriais de realidades indesmentíveis e não de crenças alienatórias. Não me vou alongar mais por hoje, pois toda esta argumentação seria infindável para defender os meus pontos de vista sobre a não existência de Deus, além de que é minha convicção pessoal de que a mesma não passa de um Mito, criado e escrito por mentes férteis que elaboraram histórias, pensamentos e filosofias sobre a criação do mundo e das formas comportamentais que os seus habitantes devem observar se desejam a salvação eterna. Vilamoura 20-2-2011

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