O blog Mentes Iluminadas é uma contribuição livre para quem desejar partilhar pensamentos de uma forma inteligente e bem estruturada que facilite a compreensão a todos aqueles que se interessam por temas controversos tais como: Aborto, Eugenismo, Eutanasia, Pena de Morte, Nacionalismo, Xenofobia, Racismo, Religião, Politica etc. Serve também para quem desejar manifestar a sua livre opinião sobre os textos, que aqui tenha uma tribuna para poder fazer os seus comentários.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
As pessoas com as suas postagens no Facebook revelam claramente toda a sua idiossincrasia. É portanto fácil fazer um raio X do seu carácter, grau de instrução, educação, conhecimento, religião, tendência politica, clube de futebol e outros gostos pessoais. Eu sei que os meus textos são ignorados por uns, detestados por outros, causando-lhes alguma urticária e irritabilidade pelos temas que neles abordo os quais obviamente sendo controversos não deixam as pessoas indiferentes. Os meus pensamentos, citações que uso, ou epistolas que escrevo, são apenas o resultado das minhas reflexões pessoais e não ataques ou provocações pessoais a quem quer que seja.
Tudo o que insiro no Facebook, não é feito para alertar consciências, despoletar dúvidas, antagonizar convicções com a finalidade de esperar críticas ou aplausos de quem se dá ao trabalho de me ler.
Não pretendo impingir doutrinas, não vendo crenças, não imponho dogmas, apenas publico o resultado das minhas próprias conclusões sobre temas diversos.
A minha posição no Facebook é a de um espectador privilegiado sentado comodamente num camarote que não partilho com ninguém, de onde vou observando tudo aquilo que se passa no grande palco da vida que são as redes sociais, onde as pessoas despudoradamente se desnudam perante o mundo e os amigos de uma forma degradante fútil e néscia.
Obviamente que algumas vezes não consigo ficar indiferente a algumas publicações as quais merecem ser comentadas, mas a grande maioria das vezes ignoro-as pela sua falta de qualidade ou credibilidade. Na minha modesta opinião e salvo raras excepções, as publicações não passam de lixo tóxico de pessoas formatadas que se limitam a papaguear aquilo que lhes foi metido na cabeça a escopro e martelo durante a sua tenra idade.
Quando alguém me pede amizade eu não vou previamente enviar-lhe um questionário para saber das suas posições ideológicas, politicas ou morais afim de averiguar se são ou não coincidentes com as minhas, uma vez que não estou minimamente interessado em saber quais são.
O meu critério de selecção, é apenas baseado na inteligência e carácter da pessoa. Nunca teria o atrevimento de perguntar se a pessoa em questão que procura a minha amizade é: agnóstico? ateu? religioso? homofóbico? racista? xenófobo? qual o partido politico e clube a que pertencem, se são ou não a favor do aborto, pena de morte, eutanásia ou eugenismo. Todos estes temas por decoro e porque fazem parte do foro intimo e pessoal as pessoas deveriam evitar expressa-las publicamente, contudo desde que sejam generalizados como tópico para uma discussão já deixam de ser tabu. As pessoas deveriam ter consciência e o recato de perceberem de que não interessa a ninguém saber qual o Deus que adoram, o bordel que frequentam, a religião que perfilham, a cor politica que defendem pois para discutir esses temas e tópicos existem, igrejas, sedes de partido, campos de futebol e casas de alterne onde todas as pessoas que perfilham das mesmas crenças, ideias ou gostos se podem e devem congregar com os seus pares para conversarem sobre os assuntos a que todos dizem respeito. Também na internet existem links específicos para esse efeito, portanto não venham para o Facebook ofender as sensibilidades de quem não perfilha nem deseja partilhar dos mesmos ideais. As pessoas têm a coragem de falar mais abertamente sobre a sua religião, do que das posições sexuais que lhes dão mais prazer quando fazem amor com os seus parceiros. Eu coloco a religião, o sexo e a política no mesmo pé de igualdade, são assuntos que requerem ser tratados com confidencialidade e privacidade. Pessoalmente não voluntario informação a ninguém sobre as minhas opções intimas, da mesma forma que não pergunto aos meus amigos em que partido votam, se acreditam em Deus, ou qual religião que praticam. Devemos estabelecer limites e regras para tudo na vida, especialmente na devassa e exposição, daquilo que é a nossa vida pública, privada, ou secreta para aqueles que as têm.
7-10-2013
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