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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
AS VERDADES RELIGIOSAS
Existem no mundo mais de 5 mil religiões ou sistemas filosóficos de vida. Todas elas se afirmam como donas da verdade única, apelidando as outras de fraude. As religiões estão espalhadas pelo mundo de uma forma geográfica de acordo com a cultura religiosa dos paises onde nascemos, uma vez que não existe uma religião Universalista adoptada por todos os povos do mundo. As religiões colectivamente congregam milhões de pessoas, que nelas procuram refúgio para a sua fé e crença, na expectativa de que sendo guiadas espiritualmente pelos livros sagrados dessas religiões, líderes, deuses ou divindades, obtenham através destes a paz, o perdão ou a salvação, para os seus pecados durante vida ou na hora da morte. Muitas pessoas também procuram a obtenção de favores, para os quais são feitas promessas em retribuição dos mesmos, caso sejam satisfeitos, o que pode acontecer por muitas razões mas nunca por milagres ou intervenção divina. Algumas religiões Evangélicas, têm o descaramento e ousadia de as encenarem em palcos para gaudio dos seus seguidores. As religiões são usadas para muitos fins inconfessáveis, e um deles, é a de extorquir dinheiro aqueles que as seguem devotadamente. O poder religiosos aliado á política torna-se numa arma poderosa que tem sido usado perigosamente por alguns países Corânicos, que recorrem ao fanatismo religioso para impor as suas reivindicações. A grande maioria das pessoas tal como cordeiros em rebanho precisam de um pastor para as guiar pelos caminhos da vida. As pessoas são inseguras por natureza, e para se afirmarem social ou religiosamente com a finalidade de colmatarem as suas necessidades físicas ou espirituais, procuram protecção de várias formas. As mais acessíveis de todas elas são as religiões, onde esse conforto e segurança lhes é proporcionado, sentindo-se a salvo dos males que enfermam a humanidade. Mas como tudo na vida tem um preço, a religião não foge a essa norma, exigindo dos seus crentes em troca devoção canina, um cérebro oco e vazio receptivo a ser endocrínico, dinheiro e por fim a alma na hora da morte.
Obviamente que todas as religiões não passam de mitos criados pela humanidade pela necessidade imperiosa de nelas esconderem os seus medos ou desconhecimento de certos fenómenos naturais para os quais durante milhares de anos não encontravam explicação para os entenderem, mas que felizmente a ciência veio deslindar.
A verdade da fé religiosa tem vindo a ser propagada ao longo dos séculos de várias formas e com vários fins e os relatos históricos de como a mesma foi implementada não são nada abonatórios em favor de certas religiões, especialmente da católica e muçulmana, as quais juntas são aquelas que reúnem maior número de fiéis e que têm contribuído para o maior número de hediondas atrocidades.
Na minha modesta opinião não existe nenhuma verdade quer científica ou criacionista absoluta que nos prove a nossa existência no mundo, contudo tenho que admitir que a ciência de uma forma racionalista e inteligente nos tem proporcionado muitos mais indícios da autenticidade das suas teses, do que todas as religiões juntas.
A verdade individual das nossas crenças, sobre a origem da vida, morte e da criação do mundo, não está á venda em mercados ou centros comerciais, em livros, bibliotecas, igrejas ou templos. Não está também na posse de Papas, Gurus, Imãs, Deuses ou Divindades, nem sequer da ciência, mas sim dentro de cada um de nós que de uma forma viral, inteligente, racional e analítica que é sentida e procurada de moto próprio. A verdade não pode estar sujeita a manipulações persuasivas de terceiros, das opções religiosas dos nossos progenitores ou do sistema religioso do país onde nascemos onde o estado não faz a uma separação laica, entre a religião e a política.
A nossa verdade existencial é um puzzle que terá que ser completado individualmente sem a ajuda de terceiros, é por vezes uma longa e dolorosa batalha que por vezes temos de manter contra a sociedade, amigos e familiares por não afinarmos pelo mesmo diapasão e a qual nos pode marginalizar. Todas as acções implicam consequências, umas mais gravosas do que outras, mas desde que não subvertamos as nossas convicções nem vendamos a alma ao diabo e sejamos consistentes, certamente ouviremos os latidos, mas a caravana passará. Ninguém deve recear ofender Divindades ou de levarem palmadas e chapadas deles, por se tornarem ímpios, apóstatas, agnósticos ou ateus, desde que as nossas consciências não nos acusem de procedimentos indignos ou contra natura. Deuses, apenas existem nas mentes e imaginário daqueles que os criam e mantêm vivos para fins obscuros, usando a ingenuidade colectiva dos seus prosélitos ou o masoquismo individual daqueles que pensam que nasceram sobre o signo do pecado ou infortúnio.
Cada pessoa individualmente tem o dever e a obrigação de forma harmónica encontrar o caminho para o bem-estar da sua espiritualidade, sem ter a necessidade de se enfeudar a qualquer religião na procura que esta resolva os seus problemas.
29-11-2013
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