terça-feira, 30 de setembro de 2014

Á LÓGICA E RAZÃO VERSUS RELIGIÃO

O que é que esta longa lista de mestres, cientistas, filósofos, humanistas, escritores têm em comum? Certamente não a sua idiotice ou imbecilidade, mas sim as suas convicções que deram origem a teses esclarecidas, organizadas de forma estruturada e inteligente, pensadas e amadurecidas que resultaram de um pensamento universalista racional e livre, o qual não foi enfeudado, sequestrado ou envenenado por nenhuma religião. As religiões na sua generalidade são um conjunto de sistemas culturais e de crenças alienatórias, além de visões de mundo, que estabelecem os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seus próprios valores morais dentro de uma cosmografia imposta pelas suas doutrinas não provadas ou de autenticidade duvidosa. A ciência não anda preocupada em provar a não existência de Deuses, nem hostilizar deliberadamente as religiões, mas sim em tentar encontrar outros caminhos que levem a humanidade a equacionar outras alternativas para a sua existência dentro de parâmetros que não configurem um aprisionamento das mentes por delito de desobediência ás leis que preconizam. Muitas religiões são o resultado de narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas, escritas por homens simples, mortais e falíveis, há milhares de anos, que se destinam segundo um ponto de vista discutível, ortodoxo, pragmático e por vezes violento e criminosos, a dar sentido à vida. Os líderes espirituais que na terra representam os seus Deuses, tentam explicar a veracidade dessa mitologia, a sua origem e a do universo segundo as narrativas e crónicas descritas nos livros sagrados. As religiões definem algumas sobre ameaça de retaliação a moralidade, a ética, ou um estilo de vida que deve ser seguido cegamente pela humanidade, sem conceder a esta o direito de questionar os seus efeitos, as suas origens a sua credibilidade ou racionalidade. Bertrand Russell, Mark Twain, Friedrich Nietzsche, Isaac Asimov, Richard Dawkins, Ludwi Feuerbach, Anatole France, Stephen Hawking, Oscar Wilde, Baruch Spinoza, Carl Sagan, Charles Darwin, Galileu Galilei, Stendhal, Arthur Schopenhauer, David Hume, Albert Einstein, Fernando Pessoa, Hipócrates, Robert Ingersol, Mikhail Bakunin, Sigmund Freud, Epicuro, William Shaskespeare, Charles Chaplin, Mário Quintana, Hipácia, Immanuel Kant, Benjamim Franklin, George Bernard Shaw, Napoleão, H.L Mencken, Francis Bacon, Thomas Huxley, Andre Cacian, Steven Pinker, Salman Rushdie, Karl Marx, Engels. Jean Paul Sartre. E por último temos todos estes escritores contemporâneos tais como: Sam Harris, Daniel C. Bennett, Victor J. Stenger, Christopher Hitchens, Saramago, Salman Rushdie, Richard Dawkins cujas obras foram best-sellers em todo o mundo, foram estudiosos que se dedicaram a desmistificar as religiões e o seu nefasto efeito sobre as pessoas que as professam. Todas estas pessoas célebres e respeitadas pela sua contribuição para a humanidade devido aos seus legados, pensando pelas suas cabeças, não são comparáveis aos profissionais da fé cristã que apenas propalam como papagaios as doutrinas teológicas que lhe foram ensinadas nos seminários. A Igreja inteligentemente rejeita determinados escritos apócrifos os quais guarda secretamente no Vaticano. Ao longo dos milénios foi paciente e maquiavelicamente construindo uma Bíblia baseada apenas nos livros ou escrituras que criteriosamente escolheu como sendo canónicos, mas que não passam de lendas e mitos, que servem os seus objectivos e intentos, dando aos burros a comer apenas a palha que lhe interessa. 24-9-2013

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