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segunda-feira, 29 de setembro de 2014
SONHO OU REALIDADE
Um dia devido a certas circunstâncias ocasionais uma luz inesperadamente começou a brilhar quase que de forma espontânea dentro de mim, devido á interacção que mantive com alguém que reunia todos os atributos que se enquadravam no meu selectivo critério.
Eu vi isso como quase que um milagre de magia, mas antes que me pudesse banhar na glória e gozar todos os prazeres dos jardins celestiais, essa miragem de imediato começou a desaparecer no espaço cósmico como se fosse um cometa que apenas deixou o meu coração iluminado pela sua cauda fluorescente.
Estiquei os meus braços, abri as minhas mãos e as portas do meu coração de par em par implorando a continuação dessa bem-aventurança, desejando que a mesma não de esfumasse ou terminasse de aquecer quer a minha vida e o meu coração tão frigido há longo tempo. Mas a ira dos deuses, despoletou uma sequência de eventos desenterrando das profundezas das nossas almas palavras amargas e envenenadas com a finalidade de matarem a profecia inicial da terra prometida e da eternização da alegria e da felicidade.
Os nossos corpos unidos pela loucura fogosa e ardente da paixão incandescente que brotava como lava das nossas vísceras foi compulsivamente desenterrado de dentro um do outro e separado por forças alheias ás nossas vontades, contudo os nossos corações continuam acorrentados e as nossas mentes a comunicar telepaticamente sem interferências ou bloqueios.
As forças coléricas e raivosas dos Deuses, dos Demónios, e de alguns humanos, que desencadearam sobre nós, levaram-nos a pensar que nenhum deles tinha a capacidade de destruir o cordão umbilical que nos ligava que ambos pensávamos ser indestrutível.
Estou tentado escrever sobre algo para o qual não existem palavras em nenhuma linguagem conhecida e que não pode ser expressa pela musica, pela poesia, vista numa galeria de arte, na guerra e na paz, em cascatas de agua, na fome ou na abundância, na noite ou no dia, num fechar de olhos, num suspiro, num nascer ou pôr do sol.
As sementes do amor poderão ser sempre plantadas desde que encontremos um coração
receptivo a recebê-lo, acarinha-lo, alimenta-lo e a proteger o grão do amor eterno, que florescerá rompendo de forma avassaladora subjugando e reduzindo á expressão ínfima qualquer outra recordação do passado.
Quando encontramos a terra propícia para plantar o amor, ele crescerá e desabrochará imaculado, algumas vezes em silêncio, outras mais extrovertido ou ruidosamente alegre. O amor é um sentimento livre que não pode ser amordaçado nem acorrentado, basta-se a si próprio e alimenta-se de sentimentos idênticos. Quando este milagre da natureza ocorre, tanto se pode viver no caos como no paraíso, no inferno ou no céu. Tudo depende de como os sentimentos são geridos e controlados, dentro de um equilíbrio de respeito e compreensão na medida do que cada um tem para dar e o outro a capacidade de receber. O amor não pode ser medido ou pesado, e mal daquele que pensa que está a dar mais do que recebe. O amor não pode ser exigido nem contabilizado, cada um, sente-o e expressa-o consoante o tamanho do seu coração ou das feridas que o passado nele deixou. Há corações que já mirraram ao tamanho de um grão de areia, ficaram exauridos e drenados deixaram de ter a capacidade quer de dar ou receber, o seu azedume, fel acintoso e bilioso matam qualquer hipótese de nascimento de um sentimento amoroso e que apenas servem para bombear o sangue pelo corpo.
Pobres são os corações que são vilipendiados, aviltados, acusados, condenados, torturados ou sacrificados por não cederem a pressões e serem compelidos a abdicar para não traírem as suas convicções.
De momento tenho o meu coração coberto com um véu negro de pesar, melancolia e compunção, mortificado por todos estes acontecimentos que abortaram quase que á nascença algo de maravilhoso do qual apenas ambos apenas sentimos o aroma de uma fragrância que se poderia ter colado á pele dos nossos corpos por longo tempo.
A data é intemporal
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