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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
A REALIDADE AFRICANA
A incapacidade demonstrada pela grande maioria dos países africanos com a excepção feita por enquanto em relação á República da Africa do Sul, de serem auto-suficientes é total, apesar de alguns destes países já terem atingido as suas independências há cerca de 50 anos. A evolução social, académica, científica e tecnológica demonstrada depois deste tempo todo, é mínima e continua reduzida á expressão ínfima. Os progressos que os seus autóctones fizeram para se libertarem do paternalismo colonial a fim de aprenderem ou evoluíram de forma a poderem assumir as responsabilidades mais básicas de manterem os seus países em funcionamento garantindo as mínimas condições de vivência aos seus cidadãos ainda continua a ser um sonho que dificilmente se tornará realidade no próximo século. A grande maioria destes países que enveredaram pelo socialismo após as suas independências virou o bico ao prego e optaram por falsas democracias que encapotadas por esse manto diáfano de falsas liberdades continuam a ser repúblicas das bananas com governos Oligárquicos, Autocráticas, Plutocráticas e ditatoriais. Para que estas novas republicam sobrevivam com alguma dignidade e modernidade humanista, as suas elites governamentais organizadas estruturam um sistema de corrupção organizado que proporcione aos seus líderes venais o enriquecimento fácil e rápido. Para que o sistema funcione precisam de multinacionais e estrangeiros expatriados que com o seu “know-how” explorem, manufacturem e coloquem nos mercados internacionais produtos ou matérias-primas desses países. Por outro lado são repúblicas que dependem essencialmente das importações pois as suas indústrias são escassas e débeis que apenas produzem para consumos locais alguns bens básicos. A ciência já provou que os cérebros dos negros sejam eles de que nacionalidades forem diferem substancialmente na sua anatomia dos caucasianos, pois se chegamos ao mundo todos na mesma altura, porque é que uns povos se desenvolveram mais do que outros. Porque é que ninguém perguntou ainda porque não foram os negros a descobrir a Europa, Américas ou Austrália? Porque será que os negros africanos, os aborígenes australianos ou os índios das américas ainda viviam na idade da pedra quando foram descobertos pelos Europeus?
Todos estes países que foram colonizados pelos europeus desde os séculos XV e XVI até cerca dos anos 60 e 70, continuam basicamente dependentes dos investimentos que as ex- potências colonizadoras lá tinham feito e continuam a fazer, mas agora num leque mundial mais alargado, com chineses, brasileiros, americanos ou japoneses com implantação de fábricas, linhas de montagem, ou na alta tecnologia para a exploração dos seus minérios, ou petróleo.
Obviamente que no Continente Africanos temos países muito ricos em minerais, petróleo, ou certas culturas específicas, países menos ricos e outros pobres. Os países africanos ricos têm sempre quem os procure ajudar financeiramente desde que as contrapartidas sejam boas, agora os países pobres que dependem de ajudas, donativos e empréstimos que muito dificilmente conseguem pagar, esperam sempre que os países que lhes emprestam dinheiro lhes perdoem as dividam o que ciclicamente acontece. O que me espanta é por vezes a arrogância de certos governos que se não fossem os países detentores da alta tecnologia lhes fornecerem tudo aquilo que consomem desde os alimentos que comem aos automóveis que guiam ou á tenologia que precisam para retirar da terra ou do mar os minérios ou o crude que lhes rende milhões, bem depressa se consciencializariam de que a sua auto-suficiência sem o auxilio dos estrangeiros é totalmente inexistente ou metaforicamente falando seria como retirar a um doente a botija de oxigénio que o mantém artificialmente a respirar.
Temos agora um bom exemplo com o Ébola, onde os negros africanos da Libéria, Serra Leoa e Guiné Conakry morrem aos milhares pois os serviços médicos e hospitalares não têm o conhecimento ou o equipamento básico para deter o alastrar da contaminação deste vírus mortal, estando na total dependência dos países estrangeiros enviarem medicamentos, pessoal especializado e equipamento para controlar a propagação da doença. Se o resto do mundo retirasse todos os seus cidadãos que detêm a tecnologia do Continente Africano, lhes fechassem todos as fábricas multinacionais, boicotassem todos os fornecimentos desde alfinetes, clips até aviões, os africanos voltariam rapidamente ao tempo pré-histórico da pedra lascada num estado evolutivo primário como foram encontrados pelos árabes vindos do Golfo de Omã que os escravizavam, para posteriormente serem vendidos aos capitães dos barcos negreiros europeus que aportavam aos portos da costa Oriental e Ocidental de Africa onde os compravam nos entrepostos negreiros e levavam para as Américas e ilhas das Caraíbas onde eram vendidos aos fazendeiros e agricultores, até á abolição da escravatura por Portugal em 1874.
19-10-2014
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