segunda-feira, 9 de março de 2015

A MINHA VISÃO SOBRE O SEXO

Sempre vivi intensamente de forma louca, arrebatadora, apaixonada e exaustiva tudo o que fiz na vida, quer fosse a trabalhar, divertir-me, praticar desporto ou quando fazia amor. Sempre fui um homem para todas as estações do ano e de entregas totais, um escultor criativo do amor da paixão, do erotismo dissoluto, licencioso e libertino do sexo sem limites ou fronteiras, da fantasia e de todas as formas de acicatar a libido estimulando o desejo até ás ultimas consequências. Cultivo o amor como arte procurando entender todas as formas a que os corpos recorrem para expressar os seus desejos mais recônditos e por vezes amordaçados por falta de coragem, ou incompreendidos por amantes pouco qualificados. Abomino o sexo pelo sexo, aquele que é limitativo, avaliado e se restringe apenas a uma troca de fluidos, banalizados pela trivialidade de um acto inconsequente onde apenas a copula é considerada boa ou má de conformidade com a energia temporal gasta e pela quantidade de orgasmos conseguida por ambos os parceiros. O sexo não pode ser tratado como “ fast fuck" particularmente quando é comprado por menu e consumido enlatado ou pré-cozinhado. O sexo só vale a pena quando é intenso, criativo, feito com o corpo e a alma, exaltante, purificador, animalesco, catártico, e por tudo isso, se torna transcendente transportando-nos para o espaço sideral na procura de Nirvana e da Utópia. 12-5-2008

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