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segunda-feira, 13 de abril de 2015
AS VERDADES RELIGIOSAS
Existem no mundo mais de 5 mil religiões ou sistemas filosóficos de vida tais como o Budismo e Confucionismo. Todas elas se afirmam como donas da verdade única, apelidando as outras de fraude e apontando-lhes as inconsistências. As religiões estão espalhadas pelo mundo de uma forma geográfica de acordo com a cultura religiosa dos países onde nascemos, uma vez que não existe uma religião ou idioma Universalista adoptada por todos os povos do mundo, cada cultura construiu a sua religião, tal como escolhe a cor, modelo e tamanho dos seus sapatos ou as roupas que veste. As religiões colectivamente congregam milhões de pessoas, que nelas procuram refúgio para a sua fé e crença, na expectativa de que sendo guiadas espiritualmente pelos líderes religiosos que têm como referências os livros sagrados que interpretam de acordo com os fins que pretendem atingir. Os conversos nessas religiões, esperam obter destes guias espirituais a salvação, absolvição e o perdão para os seus pecados que cometeram em vida, para que na hora da morte com uma boa cunha do abade da freguesia consigam a promessa de um lugar mesmo que apertado tipo apartamento T0, lá em cima no reino dos céus. Muitas pessoas também procuram a obtenção de favores como se estivessem a fazer um negócio em que o favor ou a benesse caso seja concedida é paga com uma penitência as quais por vezes são retribuídas com actos dolorosos em que o corpo é sujeito a penosos sacrifícios, para horar a palavra usualmente dada á Virgem Maria. Estas manifestações têm habitualmente o seu términus no Santuário de Fatima, palco onde esses ridículos eventos de fé beata levada e extravasada aos limites do fanatismo têm a sua apoteose final. Algumas religiões Evangélicas, têm o descaramento e ousadia de as encenarem nas suas igrejas para gaudio dos seus seguidores que para além de terem que contribuir com o dízimo para assistir a essa opereta barata, ainda pagam para se sujeitarem no palco ao embuste e fraude dos milagres encenados. As religiões são usadas para muitos fins inconfessáveis, e um deles, é a de extorquir dinheiro aqueles que as seguem devotadamente. O poder religiosos aliado á política torna-se numa arma poderosa que tem sido usado perigosamente por alguns países Corânicos, que recorrem ao fanatismo religioso para impor as suas reivindicações. A grande maioria das pessoas tal como cordeiros em rebanho precisam de um pastor para as guiar pelos caminhos da vida, pois de outra forma sentem-se sem norte, e a religião é usada como o cão treinado para os cegos ao qual estas pessoas se agarram para que este lhes indique o caminho. A grande maioria dos humanos vive sob um sentimento de insegurança e para se afirmarem social ou religiosamente com a finalidade de colmatarem as suas necessidades físicas ou espirituais, procuram protecção de várias formas. As mais acessíveis de todas elas são as religiões, onde esse conforto e segurança lhes é proporcionado, de uma forma tal que a pessoa acaba por ficar adicta, e neste caso os clérigos usam a religião para narcotizar e colocar os crentes num estado eufórico, tal como os passadores de droga fazem viajar os drogados pelos mundos cor-de-rosa depois destes inalarem o pó magico. A religião alimenta a ideia de que serve como armadura de protecção contra os males e vícios que enfermam e contaminam a humanidade. Mas como tudo na vida tem um preço, a religião não foge a essa norma, exigindo dos seus crentes devoção canina, um cérebro oco e vazio receptivo a ser inoculado com a vacina da religião que o crente adoptou, e que o torna imune a ouvir ou considerar a possibilidade de deixar essa religião optando por outra que lhe seja sugerida ou impedindo esse crente de optar pela apostasia. Tudo nas igrejas tem um preço inclusive o comércio das indulgências cujos primeiros registos remontam ao século XIII. A contratação de um padre ou de parte de uma igreja para qualquer função como por exemplo para um velório missas do 7º dia de corpo presente ou outras, não são gratuitas. Casamentos, baptizados, comunhões particulares, solenes, crisma, últimos sacramentos feitos ao domicílio e o pagamento de côngruas para a manutenção dos párocos nas paróquias saem do bolso dos paroquianos. Para além de tudo isto as caixas das esmolas estão sempre á mão de semear para donativos referentes a confissões e outros serviços prestados pela Igreja.
Obviamente que todas as religiões não passam de mitos criados pela humanidade pela necessidade imperiosa de nelas esconderem os seus medos ou desconhecimento de certos fenómenos naturais para os quais durante milhares de anos não encontravam explicação para os entenderem, mas que felizmente a ciência veio deslindar.
A verdade da fé religiosa tem vindo a ser propagada ao longo dos séculos de várias formas e com vários fins e os relatos históricos de como a mesma foi implementada não são nada abonatórios em favor de certas religiões, especialmente da católica e muçulmana, as quais juntas são aquelas que reúnem maior número de fiéis e que têm contribuído para o maior número de hediondas atrocidades.
Na minha modesta opinião não existe nenhuma verdade quer científica ou criacionista absoluta que nos prove a nossa existência no mundo, contudo tenho que admitir que a ciência de uma forma racionalista, humanista, positivista e inteligente nos tem proporcionado muitos mais indícios da autenticidade das suas teses, do que todas as religiões juntam.
A verdade individual das nossas crenças, sobre a origem da vida, morte e da criação do mundo, não está á venda em mercados ou centros comerciais, em livros, bibliotecas, igrejas ou templos. Não está também na posse de Papas, Gurus, Imãs, Deuses ou Divindades, nem sequer da ciência, mas sim dentro de cada um de nós que de uma forma viral, inteligente, racional e analítica que é sentida e procurada de moto próprio. A verdade não pode estar sujeita a manipulações persuasivas de terceiros, das opções religiosas dos nossos progenitores ou do sistema religioso do país onde nascemos onde o estado não faz a uma separação laica, entre a religião e a política.
A nossa verdade existencial é um puzzle que terá que ser completado individualmente sem a ajuda de terceiros, é por vezes uma longa e dolorosa batalha que por vezes temos de manter contra a sociedade, amigos e familiares por não afinarmos pelo mesmo diapasão e a qual nos pode marginalizar. Todas as acções implicam consequências, umas mais gravosas do que outras, mas desde que não subvertamos as nossas convicções nem vendamos a alma ao diabo e sejamos consistentes, certamente ouviremos os latidos, mas a caravana passará. Ninguém deve recear ofender Divindades ou de levarem palmadas e chapadas deles, por se tornarem ímpios, apóstatas, agnósticos ou ateus, desde que as nossas consciências não nos acusem de procedimentos indignos ou contra natura. Os ateus como é sabido não reconhecem a existência de Deus e portanto não têm religião, logo nunca contribuíram para guerras religiosas nem á sua conta morreu alguém. O ateísmo não defende tal como a Bíblia que a vítima é obrigada a casar com o seu estuprador (Deutronimo 22-23-24), Não incita a matança de homossexuais (Levítico 20:13), Não encoraja queimarem pessoas por fornicarem (Levítico 21:9), ou Apedrejar pessoas até á morte por blasfemarem (Levítico 24:16), ou de Aprovarem a escravidão (Levítico 25.46). Para os cristãos que afirmam que a sua moral vem do seu livro sagrado, gostaria de ver um pai católico fazer aquilo que a sua Bíblia diz: Uma criança que desobedeça repetidamente a seus pais, deve ser posta para fora de casa e morta a pedradas. (Deutronimo 21:18:21). Deuses, apenas existem nas mentes e imaginário daqueles que os criam e mantêm vivos para fins obscuros, usando a ingenuidade colectiva dos seus prosélitos ou o masoquismo individual daqueles que pensam que nasceram sobre o signo do pecado ou infortúnio e como exemplo disso temos os Filipinos que se autoflagelam até sangrarem, para que como esses sacrifícios provarem a sua devoção a Deus. Para aqueles católicos ferrenhos que nunca leram a Bíblia aqui vão umas dicas para lhes relembrar que se prevaricarem ou nascerem com alguma deformação física as portas do céu não se abrirão para vocês: “Não se enganem, não herdarão o reino de Deus: os imorais, os idolatras, os ladrões, os avarentos, os bêbados e nem os marginais (1 Coríntios 6:9-10), ou se Forem coxos, aleijados, cegos, mutilados, com membros desproporcionados, corcundas, anões, os que tiverem mancha no olho, testículos quebrados ou tendo uma fractura no pé ou na mão. Levítico 21:16-20, portanto estimados leitores se algum de vocês se enquadrar numa destas categorias podem dizer adeus ao paraíso mesmo que sejam santos na terra.
Cada pessoa individualmente tem o dever e a obrigação de forma harmónica encontrar o caminho para o bem-estar da sua espiritualidade, sem ter a necessidade de se enfeudar a qualquer religião na procura que esta resolva os seus problemas.
29-11-2013
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