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domingo, 19 de abril de 2015
REZAS E ORAÇÕES
Oração é um ato que visa a activar uma ligação, uma conversa, um pedido, um agradecimento, uma manifestação de reconhecimento ou, ainda, um ato de diante de um ou divino. Segundo os diferentes credos religiosos, a oração pode ser individual ou comunitária e ser feita em público ou em particular, e pode envolver o uso de palavras ou música. Quando a linguagem é usada, a oração pode assumir a forma de um hino, encantamento, declaração de formal, ou uma expressão espontânea, da pessoa fazendo a oração. Existem, segundo as crenças, diferentes formas de oração, como a de súplica ou de agradecimento, de adoração/louvor etc.; da mesma forma, consoante a crença, a oração pode ser dirigida a um deus ou espirito de pessoa falecida, ou a uma ideia, com diversos propósitos, havendo pessoas que rezam em benefício próprio, ou para o bem dos outros; ou ainda pela consecução de um determinado objectivo.
A maioria das religiões envolve momentos de oração. Alguns criam ritos especiais para cada tipo de oração, exigindo o cumprimento de uma sequência estrita de acções ou colocando uma restrição naquilo que é permitido rezar; enquanto outros ensinam que a oração pode ser praticada por qualquer pessoa espontaneamente a qualquer momento.
As pesquisas científicas sobre o uso da oração estudam, na sua maioria, o efeito dela sobre a cicatrização de feridas ou doenças. A eficácia da oração para a cura física por meio de uma divindade tem sido avaliada em diversos estudos, com resultados muito pouco abonatórios de que como resultado das mesmas exista qualquer prova conclusiva de uma ou 10 milhões de pessoas a rezarem simultaneamente na expectativa de que o mesmo objectivo se realize. Portanto eu diria que duas mãos juntas a rezar são muito menos produtivas do que se estas estiverem a trabalhar.
Na Igreja Católica a oração dirigida a Deus (ou à Virgem Maria e aos Santos para interceder a Deus e junto de Deus) também pode ser considerada uma reza, uma mensagem escrita, oral ou um pensamento de adoração, louvor, súplica, rogo prece, pedido ou petição, intercessão, agradecimento, expiação, bênção, presença ou unificação.
Segundo a doutrina católica a oração, ou simplesmente "falar com Deus", é um dom da graça de "Deus que vem ao encontro do homem" e permite o estabelecimento de uma "relação pessoal e viva dos filhos de Deus com o Pai infinitamente bom, com o seu Filho Jesus Cristo e com o Espírito Santo que habita no coração daqueles". oração, o crente eleva "a alma a Deus" para O louvar ou pede "a Deus bens conformes à sua vontade". Segundo os católicos, a oração não tem a função de alterar a vontade de Deus, mas somente de obter para si mesmo e/ou para os outros graças, bens ou bênçãos que Deus já estaria disposto a conceder, mas que deveriam ser pedidos primeiro pelo crente. A oração "pressupõe acre¬ditar num Deus pessoal e na possibilidade de entrar em contacto" directo com ele, sendo por isso "a expressão mais espontânea" do "desejo de Deus por parte do homem". No Antigo Testamento, a oração já estava presente, como por exemplo, nos vários episódios importantes de personagens bíblicos (nomeadamente de Abraão, Moisés, David, Isaías, etc.) Já no Novo Testamento Jesus apesar de estar em íntima comunhão com Deus Pai é considerado o perfeito modelo e mestre de oração, "rezando ao Pai em longas vigílias e em momentos decisivos da sua vida, desde o à morte no Calvário, para além de ensinar o (considerado a síntese do Evangelho e, por isso, a oração mais perfeita e mais carregada de significado), ensinou também "os discípulos a rezar devota e persistentemente”, transmitindo-lhes "as disposições requeridas para uma verdadeira oração”. Jesus garantiu-lhes também "que seriam ouvidos sempre que rezas¬sem bem", porque a oração humana "está unida à de Jesus mediante a fé. N’Ele, a oração cristã torna-se comunhão de amor com o Pai". Aliás, é o próprio Jesus que manda rezar: "Pedi e recebereis, assim a vossa alegria será completa" (Evangelho segundo João, capítulo 16, versículo 24)
Na vida acontecem inúmeras situações que parecem problemas difíceis e insolú¬veis. Mas quem crê em si próprio e na sua capacidade de pegar o problema pelos cornos e resolve-lo, não precisamos da ajuda de ninguém para que os anulemos. Muitas vezes é a própria vida a testar as nossas capacidades colocando-nos problemas abrasivos a fim de medir e avaliar as nossas reacções. O único problema que não pode ser resolvido ou adiado é a hora da nossa morte e para esse não há ninguém que nos valha. Aqueles que rezam pensam que foi inicialmente Deus quem lhe criou o problema, uma vez que tem um plano individual para cada um de nós e portanto que o orar instruindo-o para rectificar o seu erro é da obrigação de Deus fazê-lo. Lamentavelmente cumpre-me informar os religiosos que com fé e devoção pedem a interferência divina para a resolução dos seus problemas eles nunca serão solucionados como resultado de rezas.
Muita gente neste mundo reza para que os elementos da natureza que assolam a humanidade tais como Tremores de Terra, Vulcões, Furacões e Tsunamis que deixam longos rastos de vidas ceifadas pelas catástrofes que geram em várias zonas geográficas do globo por onde passam causem o mínimo número de mortes possível. Se Deus tem algum controle sobre estes eventos, como é que Ele se explica e justifica aos seus seguidores perante estas aberrativas enormidades? Está mais do que provado de que rezar a divindades para aplacar os fenómenos meteorológicos ou por outras razões quaisquer, não resulta nem resolve os problemas pessoais de ninguém, pela simples razão de que não existem deuses nos céus nem diabos no inferno que salvem, protejam, julguem ou condenem a humanidade durante a sua vida terrena, atribuindo-lhes o reino dos céus ou as profundezas dos infernos, consoante seguimos as leis de Deus ou optamos pelas sugestões por vezes mais apelativas do demónio.
Mas admitamos por momentos que existem deuses, acho que as pessoas se deveriam interrogar e pensar, se os deuses são bons, justos porque matam humanos em quantidades industriais, especialmente os desgraçados dos Filipinos que são fanaticamente católicos. Este povo maioritariamente pobre e destituído vive praticamente na miséria mas mesmo assim, seguem as leis da igreja radicalizando-as as suas penitências e sacrifícios a um extremismo e expoente inimaginável de fé e devoção. Algo está errado nesta equação, pois o sadismo e auto flagelação destas pessoas é ilimitado, uma vez que quanto mais punidos e castigados são pela natureza, mais rezam a pedir ajuda ou clemencia a Deus por algo que não fizeram nem merecem. Os Filipinos têm práticas religiosas extremistas pois estupidamente devem pensar que são mais abençoados por isso ou excluídos da ira de Deus. Se esta é a única forma de deuses mostrarem a sua existência divina, pelo mundo e o seu poder malévolo fazendo as pessoas sofrerem, então são dispensáveis e deveriam ser renegados por todos os religiosos voltando a crucifica-los para castigo. As religiões foram criadas para fazer dinheiro e facturar, com a única finalidade que os seus líderes vivam como nababos, rodeados de luxos e riqueza. A igreja católica em vez de estar no mundo para acumular riqueza e privilégios fiscais, deveria era mostrar humildade e despojar-se de todos os seus sumptuosos rituais os quais são uma afronta aos pobres que a ela recorrem para pedirem as suas bênçãos ou sacramentos
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14-11-2013
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