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terça-feira, 8 de setembro de 2015
A COCAÍNA RELIGIOSA
Todos os que se dão ao trabalho de me ler podem dizer que a grande maioria dos textos que escrevo versam quase sempre sobre o mesmo tema. Compreendo que isso me possa tornar cansativo, mas esta cruzada que abracei há longo tempo na tentativa de desmontar a fraude religiosa, é visceral e portanto continuarei a correr o resto da vida que me resta para viver em direcção ao mesmo objectivo sem me cansar e com energias renovadas.
A religião é um conjunto de crenças e práticas, frequentemente associada a um poder sobrenatural que manda ou orienta a vida e a morte dos Homens, ou um compromisso com ideias que dão coerência à vida de cada pessoa.
Aderir a uma religião implica a crença numa força divina e oferece também uma orientação moral ou filosofia de vida aos seus seguidores.
A religião pode definir-se também por um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seus próprios valores morais Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições, e histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vida ou explicar a sua origem e do universo. As religiões tendem a derivar a moralidade, a ética as leis ou um estilo de vida preferido de suas ideias sobre o cosmos e a natureza humana.
A palavra religião é muitas vezes usada como sinónimo de fé ou sistema de crença mas a religião difere da crença privada na medida em que tem um aspecto público. A maioria das religiões têm comportamentos organizados, incluindo hierarquias clericais uma definição do que constitui a adesão ou filiação, congregações de leigos reuniões regulares ou serviços para fins de veneração ou adoração de uma divindade ou para a oração ou leitura das escrituras sagradas, em igrejas, mesquitas, sinagogas ou templos edificados para esses fins religiosos onde os seus praticantes se possam congregar. A prática de uma religião pode também incluir sermões, comemoração das actividades de um deus ou deuses, sacrifícios, festivais, confissões, comunhões, missas, festas, transe, iniciações, serviço funerários, serviços matrimoniais, meditação, música, arte, dança, ou outros aspectos religiosos da cultura humana.
O desenvolvimento da religião assumiu diferentes formas em diferentes culturas. Algumas religiões colocam a tónica na crença, enquanto outras enfatizam a prática. Algumas religiões focam na experiência religiosa subjectiva do indivíduo, enquanto outras consideram as actividades da comunidade religiosa como mais importantes. Algumas religiões afirmam serem universais acreditando que suas leis e cosmologia são válidas ou obrigatórias para todas as pessoas, enquanto outras se destinam a serem praticadas apenas por um grupo bem definido ou localizado.
O maior equivoco em que as sociedades estão mergulhadas é de que as religiões provêm dos Deuses e que estas têm o poder de as levarem até ele tipo íman ou pelo poder inexistente de rezas ou promessas as quais cínica e hipocritamente se limitam e resumem a trocas de favores ou da transferência de responsabilidades que são exclusivamente pessoais para terceiros na esperança que estas divindades solucionem os problemas que nos competem a nós resolver. As pessoas precisam que alguém (lideres espirituais das suas igrejas) lhes diga) como pensar, o que pensar, o que fazer e como fazer, esta manipulação cerebral robotiza as pessoas de forma desumana embotando-lhes a mente e incapacitando-as de pensar por si próprias.
A metodologia usada por todas as religiões para extorquir dinheiro aos crentes e paroquianos é sempre a mesma só a forma de pagamento difere, consoante o tipo de igreja de religião e de país. As religiões são as bengalas das almas aleijadas que necessitam desse suporte para carregar com o peso das suas existências. Já Nietzsche dizia com muita propriedade de que quando um individuo chega à conclusão de que precisa que mandem nele, ele está em ponto rebuçado para se tornar num “crente”. Os neurocientistas já fizeram comparações entre os cérebros dos crentes e dos cépticos chegando a esta fantástica conclusão de que existe uma diminuição patológica do tamanho do córtex pré-frontal medial que difere da dos cépticos e essa diferença está fortemente associada aos indivíduos de fortes convicções religiosas a qual têm uma propensão para dependências, submissão ou adição. ~
9-7-2015
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