sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

RELIGIÕES

Tudo que a humanidade sofreu e sofre com as guerras, pobreza, pestilência, fome, fogo e outros cataclismos originados pela natureza ao longo dos séculos os quais têm originado pavor, dor, doenças e mortes, estão baseados em vários factores: religião, expansionismo geográfico, poder, política e dinheiro. As religiões e os seus servidores aproveitam-se destas situações para tirar partido delas, incutindo na mente das pessoas mais frágeis e mentalmente débeis, que têm de ser tementes a Deus, pois só ele tem o poder de aplacar estas catástrofes. A igreja justifica perante os crentes que a ela recorrem em momentos de pânico ou desespero, que todos esses acontecimentos são desígnios de Deus, que devemos aceitar sem blasfemar, pois Deus não dorme, e todos serão devidamente recompensados no reino dos céus. Se este é o único consolo que a religião cristã encontra para se justificar aos olhos de todos aqueles que perderam os seus entes queridos, ou ficaram na miséria e destituídos de todos os seus bens é uma desculpa peregrina e esfarrapada. Tentar apaziguar a dor e sofrimento com promessas a longo prazo na nossa eternidade só pode convencer os crédulos ou débeis mentais com histórias de embalar. Se esta é a justiça de Deus, a misericórdia de Cristo ou a absolvição da Santíssima Trindade, então que vão todos para as profundezas dos infernos, e reduzam a cinzas todas as suas imagens existentes em templos de culto. Todos os eclesiásticos que fazem vida profissional propagando doutrinas falsas, envenenadas e distorcidas de qualquer verdade sobre a origem do mundo ou da vida, bem como das recompensas no excelso, deveriam ser obrigados a provar em tribunal como qualquer outro cidadão, que estão de boa fé e que o outorgante Deus tem a capacidade de cumprir durante a nossa vida terrena as promessas que nos são feitas pelos seus representantes que dele têm procuração. Todos estes eclesiásticos que aliciam pessoas para as hostes do catolicismo sobre falsas promessas contratuais, deveriam ser proibidos de doutrinar pois incorrem em crime de burla, a qual é sancionada por lei. Este dogma aterrorizante, esta mentira infinita, foi o que me tem tornado ao longo dos anos um implacável inimigo do cristianismo e de todas as outras religiões, as quais exigem uma obediência cega e esclavagista aos seus deuses e dogmas, sem que lhes seja permitido questionar os textos escritos dos livros por eles considerados sagrados. A Igreja tem sido uma danação para a humanidade católica, como as mesquitas para os islamitas e as sinagogas para os judeus. A crença tem sido o verdadeiro perseguidor. e torcionário de mentes e corpos. A Igreja fundou a Inquisição, forjou conceitos, repudiou teses de sábios, agrilhoou mentes, torturou dissidentes e inocentes com a complacência dos reis nos países onde detinha a sua influência tenebrosa, temporal e papal. A igreja obscureceu a vida de muitos milhões num período negro da história da humanidade, tornando o berço tão terrível e abjecto quanto o caixão. A confissão e a extrema-unção são aberrações da natureza, bem como todos os outros rituais de bulas, conversões, profissões de fé e excomungações. A religião escravizou nações e derramou o sangue de incontáveis milhares de inocentes que injustamente foram acusados dos crimes mais variados. Sacrificou os melhores, os mais sábios, os mais bravos, subverteu e corrompeu a noção de justiça, ameaçou reis e imperadores, obrigando-os a pagar á Igreja somas incalculáveis para não serem penalizados pelas suas acções. A igreja e os papas nunca mostraram qualquer compaixão, a sua devassidão e imoralidade acabaram por transformar a humanidade tentando banir todos aqueles que eram dotados dos cérebros mais lúcidos onde imperava a razão e a lógica. Como uma serpente peçonhenta de língua viperina, a igreja rasteja, sussurra, insinuando-se em toda crença ortodoxa A igreja tem vindo lenta e pacientemente construindo “o crente” que sirva os seus desígnios, tornando-o num bode expiatório da humanidade, um cúmplice do demónio e portanto em face disso, um pecador reincidente e convicto que o torna refém aos olhos da igreja e por carambola de Deus. A igreja na sua pérfida religião malévola, tenta escravizar os seus crentes, obrigando-os a carregar o ónus do pecado original sem lhes conceder o benefício da dúvida ou inocência. Esta igreja que usa este sistema persecutório que explora a inocência das pessoas que professam desta religião é uma maldição pública. Todo pregador que a difunde é um inimigo da humanidade e como tal deveria ser crucificado no altar-mor da sua igreja. A selvajaria ignóbil deste dogma cristão representa a maldade, o ódio e uma vingança sem fim. A igreja precisa da existência do inferno para aterrorizar os pecadores, portanto nada poderia tornar o inferno pior, excepto a presença de seu criador que foi Deus. Inexplicavelmente este convenientemente não tem poder para o destruir, de onde se conclui que o diabo é tão ou mais poderoso que Deus. Enquanto eu estiver vivo, respirando, negarei esta mentira infinita com todas as minhas forças e tentarei desmontar esta enorme mentira que ao longo dos séculos tem vindo a lançar a humanidade no mundo tenebroso das trevas. As pessoas deveriam deixar de queimar bandeiras nas ruas, mas sim todos os deuses e santos de pau carunchoso que se encontram por todos os templos do mundo. Estou pessoalmente convencido de que o pior mal, para a humanidade é a existência de religiões, as quais têm impedido e condicionado o livre arbítrio do livre pensamento e o progresso racional da mente. Todas a religiões têm desempenhado a tarefa de perverter as mentes particularmente incidindo a sua influência nas crianças e nas mulheres, pois é um campo quase virgem onde podem plantar a sua envenenada semente, com resultados garantidos. Tem sido a religião e a igreja católica que através de seus dogmas, suas falsidades, estupidez e ignomínia tem tentado destruir a credibilidade da ciência e de todas as descobertas que esta tem feito desde a idade média. Tem sido a igreja católica a maior ameaça para a dignidade humana, impondo, pervertendo os conceitos sobre o que é bom e o que é justo. O catolicismo impede e proíbe que os seus seguidores usem as suas próprias consciências como juízes das suas acções. Tem sido ela que durante os séculos XVII e XVIII transformou vivos em cadáveres, despreza a liberdade e prega a eterna escravidão das massas em benefício dos tiranos e dos exploradores. A tirania desta Igreja católica tem sido implacável e absolutista, perpetuando o reino das sombras, da ignorância, da pobreza e do crime para enriquecer de forma despudorada, protegendo os seus pedófilos e beneficiando das lavagens do dinheiro feitas pelo Banco do Vaticano. Se não quisermos que o progresso seja uma verdade do nosso século, e não um sonho mentiroso, devemos acabar com todas as igrejas, mesquitas, sinagogas e templos sagrados do mundo inteiro e reduzi-los a pó. Eu li a Bíblia de capa a contra capa, chamar aquele livro de “a palavra de Deus” é um insulto á moral e uma afronta à decência e dignidade dos povos. Chamá-lo de guia para a vida é fazer uma piada de mau gosto á nossa existência, e pretender que ele seja o veículo da verdade absoluta, é ridicularizar e subestimar o intelecto humano. A religião é um sistema de doutrinas e promessas que, por um lado, nos explicam os enigmas deste mundo com perfeição invejável, e que por outro lado, nos garantem que uma Providência cuidadosa velará por nossas vida e nos compensará, numa existência futura, de quaisquer frustrações que tenhamos experimentado aqui no mundo dos vivos. A existência dessa Providência paternalista precisa de prosélitos, e estes foram criados, pelos homens que escreveram os livros sagrados. Este Deus tão pateticamente infantil e estranho ás realidades da vida foi congeminado para ter o poder de fazer milagres, enternecer-se com as nossas preces, aplacar tempestades e absolver os nossos pecados quando demonstramos remorso, com a promessa de nos guardar um lugar no paraíso, se a nossa vida terrestre for feita de acordo com a sua ditadura e leis de partido único. É para mim quase que impensável, humilhante e degradante pensar como é que milhões de pessoas não podem deixar de perceber que esta religião é insustentável e, não obstante isso, tentam defendê-la, item por item, numa série de lamentáveis actos retrógrados A velha noção antropomórfica de que todo o universo se centralizava no homem e de que a existência humana era a suprema expressão do processo cósmico, parece galopar alegremente para o mundo das ilusões perdidas. O facto é que a vida do homem, quanto mais estudada à luz da biologia geral, parece cada vez mais vazia de significado. No passado, deu a impressão de ser a principal preocupação e a obra-prima dos deuses, a espécie humana começa agora a desmoronar-se de forma decadente e a apresentar o aspecto de um subproduto acidental como resultado das maquinações vastas, inescrutáveis e provavelmente sem sentido desses mesmos deuses. O Bóson de Peter Higgs (Premio Nobel da Física deste ano) traduzido no seu acelerador da partícula de Deus, caminha a passos largos para desvendar novos segredos para a humanidade. Em face desta nova ameaça da ciência muito em breve os teólogos a soldo do catolicismo, virão dizer que os mistérios insondáveis dos desígnios de Deus nunca serão desvendados pelo absurdo da ciência. Também não tenho a menor dúvida, de que todos os católicos mesmo confrontados com novas provas irrefutáveis e concludentes apresentadas pela ciência, acreditarão piamente, de que o mundo e a nossa existência nele, continua a ser obra do divino. 8-10-2013

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