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segunda-feira, 29 de setembro de 2014
A MORTE (Poema)
A morte paira no ar
Com tão estranha leveza
A vida vai terminar
Disso tenho a certeza
Aquela cova tão fria
Da cor da noite escura
É tétrica e arrepia
Será a minha sepultura
E dentro caixão tão negro
Negro da cor do carvão
Só nele terás o sossego
A paz e a eterna solidão
E quando o vento gemer
Nas suas canções dolentes
Terás saudades e vais sofrer
Com os teus remorsos crescentes
E nesse cemitério sombrio
De ciprestes e mausoléus
Passarás noite a fio
Pedindo perdão aos céus
Nessa tumba negra que arrepia
Nesse cemitério escuro e macabro
A noite é viscosa e fria
Para quem aí, está sepultado
De braço dado com a morte
Irás tu decerto um dia
Numa hora de pouca sorte
Lutarás com valentia
Quando á cova desceres no Estio
E teu féretro nele entrar
Já não sentirás calor ou frio
Nas noite quentes e sem luar
A morte é subtil e traiçoeira
Aparece quando menos se espera
Ataca sempre de forma matreira
De uma forma felina como uma fera.
Ela de tocaia prepara-te o ataúde
Cortando num ápice a tua vida sem trauma
Mesmo que sejas um homem de virtude
Serás em breve um corpo sem alma
1968
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