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segunda-feira, 29 de setembro de 2014
DIA DO HEROI
Angola celebrou, sacralizou e ratificou como feriado nacional o dia 17 de Setembro como dia do seu herói nacional na figura pública do falecido ditador e déspota Agostinho Neto. Este bêbado inveterado segundo Karen Brutentz (Extracto das memórias desta antiga vice-presidente da secção internacional do comité central do partido comunista da União) que atribui o seu desfecho trágico ao alcoolismo. Neto autonomeou-se presidente da Republica Popular de Angola sem eleições que auscultassem a vontade do povo angolano em 1975. Obviamente que na falta de verdadeiros heróis consensuais Neto acabou por ser fabricado pelos seus pares para encabeçar essa lista de valentões que o povo passou a idolatrar e venerar depois da sua morte na URSS em 10-9-1979. Agostinho Neto foi um líder muito contestado quando ainda na clandestinidade liderava o MPLA.O início dos actos de terrorismo em Angola foram de facto atribuídos á UPA liderada por Holden Roberto que nos anos 60 traiçoeiramente atacaram e degolaram durante a noite muitos dos colonos portugueses e suas famílias os quais tinham fazendas no norte de angola dando inicio a actos de terrorismo que duraram até 1975. Não foi certamente a lutar contra as tropas portuguesas que Neto se celebrizou mostrando liderança e valentia por estar na primeira linha de combate, a sua notoriedade apenas era comentada pelas elevadas quantidades de álcool que ingeria. Na minha modesta opinião se os Angolanos precisavam tanto de um herói então teriam um que em boa verdade não morreu em combate com a sua AK 47 nas mãos contra o exército português mas sim numa luta fratricida contra os ditadores fascistas do MPLA, e esse homem chamava-se Jonas Savimbi líder carismático da UNITA. Os novos ditadores e opressores do povo angolano só se alcandoraram ao poder apoiados pelos soviéticos, cubanos e com o apadrinhamento da ideologia politica que vigorava em Portugal na altura. Se alguém merecia ter uma estátua em Angola seria Jonas Savimbi, pois Agostinho Neto na sua mediocridade politica como estadista, médico ou poeta só poderia ter sido herói da “BANDA DESENHADA “a qual certamente faria as delícias de crianças angolanas na puberdade se os seus feitos fossem ficcionados de forma a atribuírem-lhe acções de valentia ou heroísmo que nunca aconteceram na realidade. Agostinho Neto nunca teve estatuto internacional nem o reconhecimento das altas figuras públicas mundiais da época a não ser de Fidel e Leonid Brejnev. Qualquer tentativa para comparar Agostinho Neto a Nelson Mandela seria atrevimento pois é impossível equiparar um pigmeu a um gigante.
18-9-2014
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