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terça-feira, 30 de setembro de 2014
O COLONIALISMO
Em 1482 Diogo Cão chegou á foz do rio Zaire a mando do rei D.João II. A partir do século XV, podemos considerar o início da detestável palavra COLONIALISMO. Mas acho que chegou a altura de desmistificarmos este odioso vocábulo para que os justos não paguem pelos pecadores. A fim de que o objectivo deste texto seja atingido aqui irei deixar algumas perguntas para aqueles angolanos que quando se referem aos Portugueses generalizam chamando a todos de colonialistas. Todos nós sabemos a história de Angola e o que despoletou a guerra colonial e as suas nefastas consequências para negros e brancos fossem eles angolanos ou não, pois nessa altura era apenas a cor da pele que definia ou diferenciava quem era colonialista ou autóctone, independentemente se o autóctone fosse branco há muitas gerações. A minha pergunta é a seguinte: Todos os Portugueses que as empresas Angolanas contractam no mercado de trabalho Português, e que agora residem em Angola são também chamadas de colonialistas? O mesmo principio se aplica aos Chineses ou a todos os outros brancos que lá desempenham funções. Qual a diferença entre estes e os outros que lá viviam até 1975? Se alguém me responder que estes novos Portugueses são licenciados ou doutorados, posso garantir que em 1975 havia mais Portugueses com formação superior do que todos aqueles que existem no país hoje em dia. Que ainda havia Portugueses colonialistas em 1975 certamente que haveria, mas em relação a todos os outros que trabalhavam sol a sol eram uma minoria e bem conhecida de todos nós pois eram essencialmente donos de roças de café no norte de Angola e da maioria dos prédios existentes na Marginal de Luanda. Outra grande diferença é que até 1975 eu poderia montar uma empresa sem ter a necessidade de ter um sócio angolano e hoje sou obrigado a isso, mesmo que ele esteja o ano inteiro debaixo de um coqueiro a gozar os prazeres que o dinheiro proporciona e for apenas uma vez por ano á empresa de que é sócio buscar a sua parte dos dividendos que o seu sócio seja ele de que nacionalidade for gerou. São estes paradoxos de sintaxe linguístico que não entendo, e do uso de dois pesos e duas medidas que os Angolanos utilizam para se referirem aos estrangeiros brancos que lá viviam até aos finais de 1975, e aos que hoje em dia lá labutam fazendo exactamente o mesmo que nós fazíamos mas a ganhar 1/10 do que estes ganham agora. Estou receptivo ao “feedback” de quem desejar contestar esta realidade ou aditar outras razões para que os Colonialistas de hoje sejam diferentes.
13-7-2014
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