segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O MEU PRIMEIRO ENCONTRO (Conto lésbico erótico))

O meu nome, idade ou detalhes fisionómicos não são relevantes para esta história contudo posso na generalidade dizer que ao tempo era uma rapariga interessante, filha de boas famílias e com muitos sonhos para realizar. Quando acabei o meu antigo 7ºano aos 17 anos, fui para a África do Sul-Johannesburg estudar para A Universidade da Wits, pois residia EM Lourenço Marques, onde na altura ainda não existia Universidade. Durante o decorrer do primeiro semestre tornei-me bastante amiga de uma rapariga Indiana minha colega chamada Dasha aproximadamente da minha idade ou apenas um ano mais velha. A partir dessa altura a nossa amizade fortaleceu-se e passamos nos nossos tempos livres a andar quase sempre juntas. No início ela não me impressionou muito pela sua beleza contudo era de uma inteligência invulgar e brilhante, isto associado a uma rapidez de raciocínio que me surpreendeu imenso, o que tinha o condão de me estimular bastante. Inexplicavelmente comecei a sentir por Dasha uma atracção física que me chocou bastante, fazendo com que eu pela primeira vez na vida começasse a questionar seriamente a minha sexualidade. Passado algum tempo também conheci Robert Van Vuren um estudante de Sociologia com o qual tínhamos longas e interessantes discussões politicas acerca do sistema do Apartheid em vigor na Republica Sul-africana, imposta aos negros e asiáticos pelo governo branco minoritário. Roberto acabou por se tornar meu namorado, ele tinha já 19 anos e, estava a completar o seu Bacharelato. Um belo dia convidei Dasha para vermos no meu apartamento em Braamfontein uma cassete vídeo chamada “A história do O”, que eu tinha trazido de Luanda escondida, pois nessa altura era completamente proibido erotismo ou pornografia fosse em revistas ou vídeos na Africa do Sul. O filme era Francês e tremendamente explicito no seu erotismo, hoje esse filme tornou-se num clássico e numa referência tal como o Japonês, “O império dos Sentidos”. Enquanto o filme corria a minha adrenalina era bombeada a toda a velocidade pelo meu sistema sanguíneo, sentida uma grande identificação com tudo o que o filme mostrava. O meu corpo tremia e abanava e os arrepios eram constantes. Basicamente a história do filme era simples, uma rapariga ainda adolescente chamada “O” foi levada para uma escola de sexo, onde as disciplinas principais, eram a humilhação, o sadismo, a escravidão, o castigo, a dominação, o lesbianismo e o sexo grupal orgiatico. A primeira cena da iniciação e aceitação na escola, era despojarem-na das roupas e depois ser brutalmente fodida no cu, pelos dominadores e dominadoras que ao fim e ao cabo eram os professores (as) dessas disciplinas acima referidas. Depois de termos visto o filme convidei Dasha para irmos a uma cafetaria na esquina para tomarmos um cappucino e trocar impressões sobre o filme. Quando lá chegamos e nos sentamos num canto mais intimista onde não havia mais ninguém por perto e olhando para Dasha pareceu-me pela primeira vez que ela parecia muito mais bonita e atraente do que eu alguma vez tinha notado antes. A conversa centrou-se no filme que tínhamos acabado de ver mas eu fiz questão apenas me referir ás cenas de lesbianismo manifestando o impacto que as mesmas tinham tido em mim e que pensava nunca poder aceitar ser tocada intimamente por outra mulher. Dasha ouviu atentamente sem me interromper todos os meus argumentos e depois finalmente disse: -“ Minha querida, respeito inteiramente as tuas opções sexuais, mas sem experimentares uma única vez que seja não podes ter essa certeza absoluta, portanto quando um dia estiveres preparada física e mentalmente para dares esse passo e deixares que seja o teu corpo a tomar essa decisão, penso que nesta altura falas um pouco gratuitamente”. Eu se ainda não te apercebeste sou uma lésbica convicta e também tive pensamentos idênticos, portanto sei exactamente o que sentes, pois já passei pela fase de questionar e interrogar a minha sexualidade. Devo dizer-te que fazer amor com outra mulher é uma experiência extraordinária e não têm qualquer paralelismo ou similaridade do que fazer amor com um homem, são sensações totalmente diferentes e incomparáveis. As palavras de Dasha começaram a queimar os meus neurónios como pingos de solda e as minhas maçãs do rosto ruborizaram e, inexplicavelmente comecei a sentir-me atesoada e de tal forma a excitação aumentou em poucos segundos que tive que me conter com esforço para não expelir um orgasmo. Depois de ter conseguido controlar e debelar esta crescente crise de erotismo acabei por responder á ultima afirmação de Dasha. –“Talvez um dia o venha a fazer mas apenas por brincadeira”. Como já era tarde, despedimo-nos com a promessa de voltar ao tema durante os próximos dias. Robert o meu namorado Sul Africano não me ocupava muito tempo, além de que o nosso relacionamento ainda não tinha atingido uma intimidade que me preocupasse muito, por outro lado nem sequer considerava a possibilidade de vir a ter sexo com ele, coisa que também parecia não o incomodar muito pois nunca mencionou o facto, nem me pressionou para esse efeito. Robert era o tipo de pessoa com uma mente bastante liberal já para a altura que adorava mostrar-me com orgulho aos seus amigos, não sei se por ser estrangeira ou se por ser sexy e bonita. Algumas vezes pedia-me para eu usar mini-saia e daqueles “tops” sem soutien, que deixavam ver parte da barriga. Como tinha mamas medias os meus bicos pareciam perfurar a roupa de uma forma quase que obscena e provocativa que ele adorava, mas que a mim me fazia sentir um certo embaraço, pois parecia que todos os olhos me despiam de uma forma libidinosa. Ele gostava que eu vestisse como uma putinha não sei se era para lhe agradar ou para fazer inveja aos seus amigos, o certo é que o meu ego também se sentia polido pela atenção que eu despertava na cobiça licenciosa dos outros rapazes e, isso por vezes aplacava a ira que sentia. Passei uns dias sem ver Dasha devido a um problema familiar dela que a impossibilitou de vir á universidade, pois ela vivia numa chamada “Township” (área destinada ás residências dos não brancos), entre Benoni e Boksburg. Quando nos encontramos na cantina da Universidade de novo falamos sobre generalidades e como não tínhamos aulas nessa tarde convidei-a para vir tomar um chá ao meu apartamento que distava da Universidade apenas uns 500 metros, tendo Dasha aceite com prazer a minha sugestão. Eu vivia num pequeno estúdio com kitchinete mas que tinha todo o conforto que eu necessitava, contudo tive a delicadeza e cortesia de avisar Dasha que o convite não era representativo de nenhuma outra intenção que não fosse a de tomarmos um chá juntas e pôr-mos a conversa em dia, pois há quase uma semana que não nos víamos. Quando chegamos pusemos á vontade e, enquanto fervia a água para o chá, liguei o stereo e sentei-me no sofá, que á noite fazia de cama quando o desdobrava para esse efeito. Dasha sentou-se no chão em cima de uma almofada com as pernas cruzadas. Mais uma vez a conversa foi direccionada para o tema do lesbianismo, uma vez que eu tinha uma curiosidade enorme em saber como esse tipo de relação se processava, especialmente aquela que dizia respeito ás intimidades físicas. Dasha ia se tornado cada vez mais minuciosa e descritiva em todos os detalhes acerca da forma como duas mulheres faziam amor e quais os objectos que usavam para se estimular e satisfazer. A conversa excitou-me de tal maneira, que até me esqueci do chá, de modo que me levantei e servi chá com leite e bolinhos de manteiga. Voltei a sentar-me e cada vez com mais tesão fui ouvindo algumas das histórias que se tinham passado com Dasha, até que sem conseguir resistir deixei-me vir sentido os meus sucos escorrerem-me pelas coxas abaixo. Conforme Dasha ia falando eu ia ficando cada vez mais relaxada, mas ela atentamente observava, cada suspiro cada murmúrio e todas as minhas transformações faciais. Passado um pouco ele levantou-se da almofada e para meu espanto o que me deixou completamente atónita tirou todas as suas roupas e sentou-se ao pé de mim beijando-me longamente na boca. Fiquei tão surpreendida e ressabiada que quase perdi a fala, então ela atrevidamente disse que me queria tocar, mas que se eu não desejasse reciprocar que ela entendia, mas que não a proibisse de ela poder manifestar a ternura e o carinho que por mim sentia. As palavras de Dasha deixaram-me mais tranquila e sem a rejeitar deixei que ela me tocasse com a ponta dos dedos e me beijasse no pescoço e orelhas com os seus lábios aveludados demonstrando uma destreza invulgar o que me fez contorcer e gemer de prazer. Dasha voltou a beijar-me mas desta vez aspirou a minha língua para dentro da sua boca a qual chupou durante algum tempo o que me fez lembrar uma mulher a fazer um broche a um homem, pois quando reciproquei senti exactamente a mesma sensação. Depois meteu a mão debaixo da minha saia e fez os seus dedos correrem rapidamente até ás minhas coxas e sobre a minha zona púbica a qual ao tempo ainda não se encontrava rapadinha como é moda hoje, evitando no entanto tocarem a minha coninha. O sofá de 3 lugares quando aberto fazia uma cama de casal enorme, de modo que pedi a Dasha para se levantar e abri o sofá onde nos deitamos. Ela começou lentamente a despir-me enquanto me beijava as mamas e me apertava gentilmente os mamilos das mesmas que cada vez me enchia mais de tesão O corpo de Dasha era ligeiramente roliço mas longe de ser gorda, ela tinha mamas de tamanho médio e mamilos bastante escuros pois sendo de raça asiática a sua cor de pele era azeitonada. Tinha um cabelo forte e negro ligeiramente encaracolado, olhos pretos mas que refulgiam de uma forma invulgar. Ela não era aquilo a que podemos chamar uma beldade no termo clássico da palavra contudo era dotada de uma aura, carisma e magnetismo que a fazia quase única. Quem tivesse o privilégio de conversar com ela durante 5 minutos pensaria que ela era a mulher mais interessante que alguma vez tinham conhecido. Ela transpirava sensualidade por todos os poros do seu corpo, os seus maneirismos, linguagem corporal, voz quente e rouca faziam dela uma mulher bastante atractiva. Dasha fervia de desejo e a temperatura do seu corpo fazia com que a sua pele escaldasse. A sua transpiração profusa perlava a sua face e testa de gotas que pingavam sobre o meu corpo desnudado que pareciam entrarem em ebulição ao tocarem a minha epiderme que igualmente queimava de desejo reprimido. Dasha era possuidora de uma técnica que só a longa experiência pode dar, então pressionando os seus lábios de encontro á minha vagina penetrou-me com a sua longa língua o que me fez arquear as costas para lhe proporcionar uma penetração mais profunda o que me fez ganir como uma cadela no cio ao ser fodida por uma cão. Enquanto ela me lambia a cona com a ponta dos dedos esfregava o meu clítoris que depois chupou metendo por sua vez os seus hábeis dedos dentro da minha coninha que já saltava de tesão. Todas estas novas sensações pelas quais esta a passar pela primeira vez na vida fizeram-me voar para o espaço cósmico como se tivesse entrado em transe deixando de pertencer ao planeta terrestre. Pensei ter entrado para um mundo onde nunca tinha estado, pois as sensações de erotismo que senti marcaram-me a ferro e fogo o que a partir dessa altura me fez começar a ver a sexualidade de uma perspectiva completamente diferente pois passei a ver o erotismo de uma forma colorida enquanto anteriormente apenas o via e sentia a preto e branco. Eu sou o tipo de mulher que grita e geme bastante alto e minha linguagem torna-se crua e desbragada, porque isso estimula-me bastante e faz aumentar exponencialmente a minha tesão fazendo com que o meu outro alter ego de concupiscência, lubricidade, luxúria e apetite carnal se encarne em mim transformando-me radicalmente numa outra mulher que desconhecia existir dentro de mim. Dasha levantou-se da cama e ajoelhou-se no chão, de dentro da sua carteira tirou um vibrador, afastou as minhas pernas e como um falcão em voo picado atacou os meus genitais com desejo redobrado, sugando o meu clit como um aspirador enquanto inseria na minha coninha o vibrador ligado e me fodia com aquela maquineta diabólica. Senti uma onda de orgasmos múltiplos vaginais e clitorianos partirem as paredes da barragem que os mantinha aprisionados e descerem quer pela uretra quer pelo canal vaginal como duas ondas gigantes de um tsunami que encharcaram os lençóis da cama completamente, e que me deixaram a berrar de prazer até á loucura. Eu tentei fechar as pernas para evitar que os meus leites continuassem a sair em catadupas bloqueando a vagina e o clítoris com a minha mão. Mas Dasha estava tão ou mais excitada do que eu, de modo que afastou as minhas pernas, agarrou-me na mão prendendo-a e enquanto lambia todos os meus sumos até á ultima gota metia o dedo do meio no meu cu. Eu contrai o ânus como se estivesse a introduzir um supositório sugando o dedo dela até perto do intestino grosso e enquanto ele me enrabava com o dedo as minhas ancas ajudavam numa movimentação ritmada, para trás e para a frente. Senti pela primeira vez na vida o prazer de uma dupla penetração, penso que nessa tarde tive mais de 5 ou 6 orgasmos o que me começo a deixar completamente esgotada. Finalmente juntei-me a ela no chão libertando-me completamente do sindroma lésbico que até esse momento me tinha coibido de reciprocar e o de ser meramente a recipiente dos estímulos que Dasha em mim despoletava. O meu corpo pedia mais, mais e mais prazer e deixando-me de ser egoísta Comecei a beija-la também com uma sofreguidão como se o mundo fosse acabar dentro de minutos, mordi-a nos ombros, arranhei-lhe as costas com as minha unhas, chupei-lhe os bicos das tetas pretos e sumarentos como duas amoras, até sentir que ela se enrolava como uma “Naja” a cobra capelo indiana. No princípio senti-me um pouco desajeitada em todas as minhas carícias, não sabendo exactamente o que fazer e como o fazer, pois o meu “timing” estava totalmente errado, além de que a técnica também não ajudava. A minha mente estava baralhada e confusa devido aos acontecimentos se terem precipitado de forma tão repentina e a minha mente ainda entorpecida não conseguia assimilar, compreender e discernir com lógica e racionalidade aquela sequência de eventos. Dasha era uma professora paciente e compreensiva para com a minha atrapalhação e falta de tacto, mas compreendeu perfeitamente o que se passava na minha mente nesse momento fazendo tudo que lhe era possível para tentar relaxar-me e parar com o meu nervoso miudinho. Demorou um pouco até que eu voltasse a ter a coragem suficiente para me abstrair das minhas convicções estúpidas de moralidade e sexualidade e lhe fizesse o minete pelo qual ela há longo tempo esperava. Ela disse-me que gostava imenso de sexo anal de modo que agarrei no vibrador e lentamente comecei a enfiar-lho pelo cu acima enquanto lhe lambia e chupava o seu longo clítoris e lhe metia dois dos meus dedos na cona que estava completamente ensopada. Enquanto a lambia cheguei á conclusão de que os sabores dos seus leites não eram assim tão desagradáveis, eram muito bem mais saborosos do que o sémen do meu namorado Robert. Enquanto eu vivia intensamente estes momentos a minha mente de novo pensou: -“ Agora que estás pela primeira vez a ter sexo com uma mulher será que isto fará de ti uma lésbica”?. Este pensamento que tomava proporções gigantescas dentro da minha mente e que me tinha atingido como um raio, constrangia-me de modo que decidi envia-la para a caixinha dos assuntos pendentes afim de mais tarde quando estivesse em posição de raciocinar logicamente poder analisar o assunto. Dasha revolvia o seu corpo em espasmos e convulsões de prazer e enquanto ela se vinha eu sofregamente bebia os seus leites que jorravam de dentro das suas entranhas como se tivesse estado no deserto durante dias sem ter podido dessedentar-me. Dasha telefonou para casa dizendo á família que ficaria comigo em Johannesburg, de modo que durante todo esse tempo nunca saímos de casa nem da cama. Robert telefonou várias vezes deixando mensagens no meu atendedor de chamadas ás quais nunca respondi, o que o fez ao final da tarde do dia seguinte bater-me á porta, pois estava a ficar preocupado pela minha ausência na Universidade e por não lhe responder aos telefonemas, mas como constatou que tudo estava bem passado algum tempo despediu-se e saiu. Esta minha primeira experiência com uma mulher marcou-me profundamente e de tal forma me satisfez que eu e Dasha continuamos a vermo-nos regularmente de forma íntima. Durante esses tempos de Universidade acabei por ter outros relacionamentos com mulheres e com homens também, pois Robert acabou por ficar pelo caminho e, eu preferia viver a vida sem assumir quaisquer tipo de compromissos. Quatro anos depois terminei o meu curso e regressei a Moçambique onde acabei por casar com um milionário Judeu Sul-africano que se encontrava de féria no Hotel Polana, e que negociava em diamantes. Acabei por regressar a Johannesburg onde passei a viver numa enorme mansão em Houghton, mas passados 3 anos divorciei-me. Como resultado dos termos do divórcio recebi o dinheiro suficiente para fazer de mim uma mulher rica. Regressei de novo a Moçambique, pois estava com saudades da família e dos amigos, entretanto dá-se a revolução do 25 de Abril em Portugal e, eu decidi continuar com os meus estudos e fazer o meu doutoramento nos Estados Unidos na Universidade de Standford, onde residi por mais 4 anos. Enquanto residi nos E.U.A, tive oportunidade de conhecer gente muito interessante de ambos os sexos com quem me envolvi em escaldantes “affairs”, testar a minha bi sexualidade em toda a sua plenitude. Nunca consegui atravessar a fronteira de bi para o lesbianismo e penso que nunca o farei pois continuo a adorar poder fazer amor com uma mulher, mas também não posso passar sem um bom “pau” grosso dentro de mim, podendo assim tirar partido do melhor dos dois mundos e também de poder potenciar a minha sexualidade e erotismo da forma que me der mais gozo e prazer. Mais tarde vim a saber que Dasha tinha emigrado para Inglaterra pois ainda nos escrevemos durante algum tempo, mas acabei por perder o seu rasto por completo. Mais tarde, regressei a Portugal onde ainda hoje vivo sem ter alterado uma virgula á minha filosofia de vida. 8-9-2005 Vilamoura .

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