segunda-feira, 29 de setembro de 2014

SEXO DE PACOTILHA

Eu vivo intensamente e com paixão tudo o que faço na vida. Se trabalho, entrego-me que nem um escravo ás minhas tarefas, se fodo é sempre até á exaustão, se me divirto exorcizo os tempos da minha adolescência vivendo intensamente esses momentos. Eu sou um homem para todas as estações do ano e de entregas totais. Sou um escultor criativo do amor da paixão, do erotismo, do sexo, da fantasia e de todas as formas de acicatar a libido estimulando o desejo até ás ultimas consequências. Cultivo o amor como arte, procurando entender todas as formas a que os corpos recorrem para expressar os seus desejos mais recônditos e por vezes amordaçados por falta de coragem, ou incompreendidos por amantes pouco qualificados. Abomino o sexo pelo sexo, aquele que é limitativo, avaliado e se restringe apenas a uma troca de fluidos, banalizados pela trivialidade de um acto inconsequente onde apenas a foda é considerada boa ou má de conformidade com a energia temporal gasta e pela quantidade de orgasmos conseguida por ambos os parceiros. O Sexo não pode ser tratado como “ fast food, “ sexo de cartilha, de pacotilha, robotizado, enlatado ou pré-cozinhado. O sexo só vale a pena quando é intenso, criativo, feito com o corpo e a alma, exaltante, visceral, purificador, animalesco, catártico, e por tudo isso, se torna transcendental libertando-nos do mundo real e transportando-nos para uma zona onde levitamos pela ausência de gravidade. São raros os casais que conseguem ter a mentalidade, experiência e técnica que lhes permita transportarem-se para estes espaços de volúpia, clímaxes físicos e mentais os quais tornam o prazer intemporal.” 12-5-2008

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