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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
ÁFRICA E ANGOLA CONTINENTE E PAÍS SEM FUTURO
A grande maioria dos países africanos estão inexoravelmente condenados, uns devido a sua pobreza congénita pela incapacidade de gerar riqueza devido à aridez dos seus territórios que nada produzem ou a pobreza do subsolo que os obriga a endividarem-se externamente para fazer face às suas despesas básicas e cujas suas dívidas acabam quase sempre por serem perdoadas pelos governos que os ajudam financeiramente. Estes países vão sobrevivendo numa pobreza aflitiva onde a expectativa de vida em alguns deles não chega aos 40 anos, devido às carências especialmente alimentares e médicas que neles existem, bem como aos conflitos militares. Em Africa existem países dotados de imensas riquezas naturais, Africa do Sul, o mais rico, contribuindo com 18% do PIB, depois temos o Egipto, Argélia, Nigéria, Angola, Zaire e Botswana. E nos mais pobres, temos o Mali, Gambia, Zimbabwe, Somália. Cabo Verde, S.Tomé, Níger. A Republica da Africa do Sul, por exemplo, que era um dos países mais avançados e modernos de África, está a atravessar uma crise de imensas dificuldades desde que o poder passou para a mão dos negros. Os problemas com que os Sul-africanos se debatem são enormes com cortes de água e luz permanentes pela falta de manutenção e competências para manter os equipamentos em funcionamento, pois imensos Judeus emigraram para Israel, e milhares de Sul-africanos procuraram melhor vida na Austrália, América do Sul e até em Moçambique., Contudo, ainda cerca de 3 milhões de brancos vivem na República da Africa do Sul, o que vai atrasando a degradação e erosão do país. Angola pelo contrário correu do seu território daquilo que mais precisava que eram os colonos brancos em 1975, que detinham o “know-how” para manterem o país em funcionamento, quer ao nível educacional com professores, ao de saúde com enfermeiros técnicos de saúde e médicos ou noutras actividades corporativas tais como engenheiros, arquitectos, ou na justiça como policias, advogados e juízes etc. Depois da independência com o país em coma a viver ligado às máquinas com falta de tudo e envolvido numa guerra fratricida aliada a outra que paralelamente se desenrolava com os Sul-Africanos os angolanos (população) fazendo das tripas coração a comer fuba e peixe seco e ajudados pelas instâncias internacionais para os refugiados com alguns bens essenciais, lá foram conseguindo sobreviver, enquanto que às elites do MPLA não faltava ao ponto de um avião governamental vir á Europa comprar alimentação, vinhos e whiskeys do melhor para alimentar e embebedar a corja elitista governamental. Com o país em estado de guerra e muito embora ajudados militarmente por Cubanos e Russos, que muito roubaram em Angola, até os mármores da campas do cemitério da estrada de Catete, diamantes e imensos valores deixados pelos colonos, ninguém nessa altura tinha poder para prender os polícias e Russos e Cubanos faziam o que lhe apetecia sem serem incomodados ou questionados. Os barcos Russos, que igualmente traziam cubanos e material de guerra, iam carregados com os valores que estes levaram de Angola que tinham sido pertença dos colonos que já tinham abandonado o país. Em Angola após a independência em 1975 praticamente no sul do país tudo entrou em colapso pela falta de pessoal especializado que mantivesse em funcionamento as estruturas básicas, com a excepção de Luanda e das poucas unidades industriais e fabris que operavam na sua periferia. O Governo ilegal da altura constituído pelo MPLA, o qual através de um golpe de estado com a conivência das autoridades portuguesas se apropriou do território teve que começar a usar do seu poder económico para comprar ou alugar tecnologia e mão-de-obra estrangeira para manter o país em funcionamento. Hoje 40 anos depois, muito embora com quase 200 mil novos colonos portugueses e possivelmente outros tantos de outras nacionalidades, pouco se alterou pois os autóctones continuam a mostrar-se incapazes de assegurarem o funcionamento do país sem o auxílio dos brancos sendo por esse motivo a total dependência dos estrangeiros. Os tempos difíceis que se avizinham não vão continuar a permitir fazê-lo devido á crise financeira que a cotação do petróleo tem provocado nos países produtores do mesmo e cujas suas economias (Orçamentos Gerais do Estado) assentavam basicamente, em perto dos 90%, no valor auferido pelas exportações dos barris de crude. Qualquer país que dependa quase a 95% para a sua sobrevivência das importações em virtude de praticamente nada produzir, precisa de muitas reservas cambiais para pagar aos fornecedores estrangeiros. Por outro lado para que o país funcione a todos os níveis precisam dos técnicos estrangeiros que trabalhem para o governo e que assegurem o funcionamento das estruturas estratégicas tais como barragens, centrais eléctricas, sistemas de radares, comunicações altamente sofisticados, hospitais e obras publicas. As. Companhias de construção estrangeiras sendo na sua grande maioria portuguesas e chinesas que se instalaram no país, para tirarem partido do elevado número de empreitadas adjudicadas pelo governo em obras públicas, estão neste momento a atravessar imensas dificuldades financeiras.
O Governo da qual fazem parte as elites do MPLA, apesar de se terem governado bem ao longo dos anos repartindo entre si dinheiros, subornos e privilégios, lá iam distribuindo algumas migalhas em beneficio das populações, e colonos para lhes proporcionar uma qualidade de vida aceitavelmente suportável, tais como importação de bens de consumo essenciais e supérfluos, a construção de algumas pontes, estradas, escolas, bairros sociais etc. As consequência da descida do preço do petróleo já começaram a ter repercussões negativas na gestão das empresas privadas tais como a despedir pessoal em virtude de começarem a sentir dificuldade em receber pagamentos do governo por obra feita ou em expatriar lucros dos capitais investidos. Acho que os angolanos e neste caso refiro-me particularmente ao governo, o qual está a ser confrontado com um desafio, para o qual não se preparou, pensando que o preço dos “cocos”, que iam caindo de maduros das árvores sem qualquer trabalho não desceria de preço nos mercados mundiais quando exportados. Agora quase que repentinamente, em meia dúzia de meses, foram apanhados de surpresa com as calças na mão e em função disso o Presidente já adoptou medidas radicais para continuar a gerir o orçamento com quase um terço a menos do que com o que habitualmente fazia. Não nutro nenhum sentimento de partilha ou solidariedade em relação ás dificuldades com que o Governantes de Angola se debata nesta altura, e de certo modo ainda me regozijo que a baixa dos preços do petróleo quer em Angola ou ao nível mundial tenha descido fazendo o preço da gasolina baixar substancialmente nas gasolineiras em Portugal.
16-2-2015
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