sexta-feira, 6 de março de 2015

O DINHEIRO ANGOLANO

O dinheiro infelizmente não tem cor, cheiro ou sabor, pois é insipido, inodoro e insalubre, mas pode proporcionar todos os prazeres, vaidades, taras, manias que os detentores do mesmo desejem realizar, e na eventualidade de não terem ganho com o seu suor menos amor lhe têm e mais displicentemente o gastam. Determinadas elites angolanas relacionadas com o poder instituído, ou pela posição hierárquica que ocupam no sistema político conseguem que o dinheiro por milagre não se transforme em rosas quando chega aos seus bolsos mas sim em macho e fêmea e se reproduza de milhares para milhões em fornicação continua encurtando os períodos de gestação que fazem inveja aos coelhos. Todos nós sabemos como essas fortunas estão a ser feitas, onde e como grande parte desse dinheiro é transportado, lavado, enxuto e gasto. Não é o dinheiro que abunda nos bolsos dos novos milionários angolanos que lhes confere a educação, instrução, etiqueta, protocolo, classe, boas maneiras, que lhes granjeia o respeito das comunidade onde se pretendem inserir desde que esta não seja obviamente em Angola. Todas as características acima enumeradas não se compram nos stands que vendem carros de luxo, ou nas lojas Louis Vuitton, Bulgari, Cartier, Chanel, Dior, Armani, Patek Philippe, Rolex ou Van Cleef & Arpels da Av. da Liberdade em Lisboa ou nos melhores alfaiates que confeccionam por medida fatos de alta qualidade como Gualdino Pimenta, Gonçalo Ayres ou Fernando Mendes. O novo-riquismo de uma certa casta elitista de Angolanos não é fruto do seu honesto trabalho, mas sim de “kick backs”, principescas gorjetas, comissões, favores., compadrios e negócios escuros que se fazem por debaixo da mesa com benefícios mútuos para o corrupto e corruptor. O “Polvo” angolano com os seus tentáculos inter continentais lenta mas de forma progressiva e sistemática vai fazendo investimentos financeiros em Portugal apoderando-se de empresas estratégicas nacionais e colocando os portugueses a trabalharem para eles. Esta forma encapotada de vingança para controlarem certas áreas da economia Portuguesa, vai sendo servida fria ou gelada pelos investidores angolanos a seu belo prazer, no “timing” e da forma que mais lhes convém. Não tenho a menor dúvida de que se trata de um plano maquiavélico bem urdido para subjugarem Portugal e o colocarem financeiramente de joelhos na dependência do poderio económico angolano, a grande maioria dele personificado por Isabel dos Santos a maior bilionária Africana. O Governo Português deveria obrigar qualquer investidor estrangeiro que desejasse aplicar o seu dinheiro no nosso país a provar a origem do mesmo, para evitar que Portugal seja usado como máquina para a lavagem da sua sujidade devido á sua ilicitude e proveniência ou como plataforma giratória para o transporte com destino a paraísos fiscais através de bancos e banqueiros com contactos internacionais que se prestam a troco de chorudas comissões a pactuarem com essas ilicitudes. Como o dinheiro não cai do céu, nem existem mais árvores das patacas, temos que ter certas reservas quando proeminentes cidadãos angolanos por aqui deixam como cometas um rasto luminoso pavimentado em euros os caminhos que percorrem pelas lojas internacionais durante o dia e por algumas discotecas e bares de engate tipo Cova da Onça e Elefante Branco durante a noite, pois só com muito dinheiro nos bolsos se podem dar ao luxo e gabar de passarem a mão pelo daquelas cortesãs. Quando há pouco tempo Portugal ousou através do Ministério Publico, proceder a investigações a certos proeminentes cidadãos angolanos ligados ao regime sobre a origem de avultadas quantias de dinheiro, isso causou algum desconforto e embaraço ao Governo de Angola que rapidamente retaliou na voz de José Eduardo dos Santos a sua futura parceria estratégica e comercial com Portugal, o que de imediato acagaçou o Governo Português que de imediato mandou o Ministro dos negócios estrangeiros a Angola lamber o cú do Presidente Angolano. O certo é que o nosso Ministério Público veio pouco depois ilibar esses cidadãos angolanos afirmando de que na sua brancura financeira não existia qualquer mancha ou nódoa. Infelizmente o Governo Português não teve a coragem de os mandar f….er a todos e meterem os seus dólares pelo cú acima. Eu gostaria de saber porque é que estes angolanos não investem ou fazem compras no Zimbabwe, Botswana, Namíbia, Zâmbia ou Republica Democrática do Congo, ajudando e incentivando os seus compatriotas africanos ao desenvolvimento de relações comerciais. Eu sei a razão por que não o fazem e pela qual colocam o seu dinheiro a salvo em paraísos fiscais ou o investem em certos países Europeus. Obvio que estas movimentações e fluxos de capitais muitas das vezes feita em dinheiro vivo é levado a efeito por medidas de segurança pois nada lhes garante que de um dia para o outro o povo ou o exército se farte deles e o reviralho aconteça com um 25 de Abril idêntico ao de Portugal. Também podemos ter a certeza de que o povo ou exército não se passeará pelas ruas de Luanda com cravos enfiados nas pontas dos canos das K47 Kalashinikov, isto se toda a corja de angolanos que roubaram o povo tiver tempo de se exilarem com vida nos países onde já têm o seu pé-de-meia acautelado. Só espero estar ainda vivo para festejar num dia não muito longínquo que isso venha a acontecer, quando os vários POLVOS, SANGUESSUGAS, CARRAÇAS E VAMPIROS que existem em Angola passem a ter a cabeça a prémio e como ratos abandonem o navio. Tenho a certeza que um dia a justiça será feita, desde que o povo ainda tenha forças para levar a efeito essa limpeza que se impõe, e se libertem do jugo de todos aqueles que lhes drenam o sangue e os vêm debilitando até á inanição há quase 40 anos. O sonho que a grande maioria dos angolanos tinha para o seu país tornou-se num pesadelo, e não são as grandes obras megalómanas que se fazem em Luanda que matam a fome e miséria à grande parte do povo angolano, cujo seu rendimento per capita não lhes permite viver mas sim vegetar. A mim devo confessar muito honestamente que não me preocupa nada se o povo angolano passou a comer betão, ferro ou cimento armado e se bebem petróleo em vez de Eka, Cuca ou N’Gola, e se para sobremesa degustam a relva que cobre parte da marginal. A grande maioria dos Angolanos vive nos musseques ou nos apartamentos que nós lá deixamos, pois os novos que se vendem por milhões de dólares em Luanda ou Portugal não estão ao alcance da grande maioria dos angolanos. Os Porches, Lamborghinis ou Ferraris, as casas no Mussulo, ou Talatona, comer nos bons restaurantes, vir às cidades europeias fazer compras em aviões estatais ou da Sonangola não está ao alcance de todos. As desigualdades sociais acentuam-se e agravam-se, e a diminuta classe media que existe em Angola é constituída por angolanos negros ou brancos e portugueses qualificados, que trabalham como cooperantes, ou são funcionários de empresas multinacionais. O destino de Angola está traçado, e uma revolução ou golpe de estado não deve estar muito longe de poder acontecer, pois o povo ou o exército cansar-se-ão de ver serem sempre os mesmos a enriquecer cada vez mais e também querem ter acesso aos favos de mel e não a estarem restritos apenas a apanharem as sobras e migalhas com que os que controlam os fluxos cambiais lhes vão deixando para lhe adoçar a boca. 9-5-2014

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