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sexta-feira, 17 de abril de 2015
A ESCURIDÃO RELIGIOSA
Gostaria alguém me respondesse à seguinte questão: Porque é que os religiosos, crentes em deuses, santos, santas e milagres, perfilham do pensamento e crença de que todas as coisas boas que acontecem no mundo são obras dos seus deuses e dos planos que estes têm para a humanidade, e naquilo que alguns consideram milagres são resultado das suas preces, rezas ou promessas. Contudo quando os eventos são dramáticos causaram mortos, feridos, destruição, ou que não tiveram sucesso, essas mesmas pessoas recusam-se a evocar o nome de Deus ou de algum santo para o culpabilizar das ocorrências. Faz-me lembrar aquela máxima de que o sucesso tem muitos pais e no fracasso a culpa morre solteira. A Deus só lhe é creditada aquilo que de bom acontece, até parece que quando uma traineira de pescadores naufraga e dos 8 tripulantes só um se salvou, sabendo que todos eram católicos devotos, será que o plano de deus eram matar sete e salvar apenas um? Como é que as famílias dos defuntos lidam com isto? Insultam ou louvam Deus porque matou sete e salvou um e não mostrou iniquidade? Na eventualidade de todos se terem salvado toda a gente diria que teria sido um milagre ficariam ainda mais crentes e mandariam rezar missas, fariam romarias e levariam o padre da freguesia aos ombros. Este exemplo serve para um sem número de casos como o do autocarro escolar que foi pela ribanceira e matou todas as crianças que nele iam, será que Deus tinha esse plano para eles e sendo assim porque não agradecem os pais a Deus por lhe ter roubado os filhos?
A grande maioria dos religiosos nunca leu os livros sagrados das religiões que professam, apenas se limitam a papaguear de cor aquilo que aprenderam quer pelos dogmas que lhes foram ministrados desde a juventude por gente ligada ao seu sistema educacional, igrejas ou vida social comunitária religiosa seguida pelos seus pais. Contudo a educação religiosa Islâmica e Judaica processa-se em parâmetros diferentes. Nestas duas religiões, quer em Sinagogas ou Mesquitas, os Imãs e Rabinos são muito mais directamente chamados a serem envolvidos na vida privada das pessoas do que no Cristianismo. Em sistemas teocráticos governados por estados religiosos não laicos a religião é processado de forma mais intensa e fanática onde os livros religiosos são praticamente decorados de ponta a ponta. As pessoas em geral no mundo Ocidental e cristão não têm por hábito ler, estudar, investigar, questionar, reflectir e analisar todos os aspectos relacionados com as razões que os levam ou levaram a adoptar pela sua fé religiosa, pois herdam-na e aceitam-na como factos consumados. As liberdades e garantias dos cidadãos de escolha em relação a tudo na vida, são inquestionáveis e inalienáveis estando asseguradas pelas Constituições dos países Ocidentais, e portanto ninguém é castigado, punido ou morto se não seguir as linhas ideológicas politicas ou religiosas desse país. Longe de mim arrogar-me ao direito de pretender colocar no banco dos réus todos aqueles que tenham uma forma de pensar diferente da minha. A grande maioria das pessoas vive na obscuridade e ignorância e seguem como animais amestrados Pastores Evangélicos, Padres, Imãs, Papas, Rabis (Judaísmo), Gurus, (Induísmo) Monges (Budismo) e outros líderes religiosos como se estes mestres e patriarcas tivessem sido enviados pelos deuses à terra incumbidos de espalhar a única verdade existente no mundo.
As pessoas têm que encontrar de moto próprio as suas próprias verdades, lendo, estudando, investigando e questionando em vez de seguir as mentiras dos outros, hipotecando a sua mente e aceitando-as cegamente. Ao longo dos séculos existiram cidadãos de reputação mundial que se impuseram pela sua inteligência ou contribuições meritórias para o benefício e progresso da humanidade tais como: Bertrand Russell, Mark Twain, Friedrich Nietzsche, Isaac Asimov, Richard Dawkins, Anatole France, Stephen Hawking, Oscar Wilde, Baruch Spinoza, Carl Sagan, Charles Darwin, Galileu Galilei, Stendhal, Arthur Schopenhauer, David Hume, Albert Einstein, Fernando Pessoa, Hipócrates, José Saramago, Robert Ingersol, Mikhail Bakunin, Sigmund Freud, Epicuro, William Shaskespeare, Charles Chaplin, Mário Quintana, Hipácia, Immanuel Kant, Benjamim Franklin, George Bernard Shaw, Napoleão, H.L Mencken, Francis Bacon, Thomas Huxley, Andre Cacian, Steven Pinker, Salman Rushdie. Uns foram os países islâmicos que colocaram Fátuas nas suas cabeças para os liquidarem. A igreja perseguiu implacavelmente outros que divergiam das suas concepções religiosas os quais exilou ou excomungou, pelas suas teorias filosóficas ou científicas. Está provado que em certos países Europeus como Islândia, Suécia, Noruega e Dinamarca que devido ao elevado nível cultural e académico dos seus habitantes tornando-os dos mais progressistas e avançados da Europa o índice de ateísmo entre os seus cidadãos chega a perto dos 90% ao ponto de utilizarem igrejas vazias que pela falta de crentes transformaram-nas em bibliotecas públicas, pois são lugares indicados para o recato, silêncio e meditação intelectual. Este meu apostolado e cruzada em nome do Ateísmo é viral, e, portanto procurarei dentro dos meios e ferramentas ao meu alcance pelo menos sugerir às pessoas de bom senso, que se dão ao trabalho de me ler, que abram as suas mentes ao mundo deixando entrar a luz da verdade e que cada um individualmente procure encontrar na sua demanda a clarificação, desmistificação ou exorcização dos seus fantasmas se é que os têm. Quanto mais instruídas e eclécticas se tornam as nossas mentes mais poderosos nos tornamos e menos possibilidades terão de ser manipulados, e quando o formador se apercebe de que o questionamos inteligentemente e com bases factuais, usualmente desiste e vai pregar para outra freguesia onde os carneiros sejam mansos. Logo que a claridade penetre dentro do hermetismo dos vossos cérebros, jamais alguém conseguirá tapar a força que roja desse sol incandescente que se chama CONHECIMENTO, o qual queimará todos os mantos negros, vendas ou mordaças que vos possam ter mantido na penumbra e ignorância. O isco e engodo da reencarnação apregoada pelas igrejas cristãs é uma fraude para manter os crentes de mentes mais frágeis e sugestionáveis a engrossar a massificação religiosa. Deus não tem plano nenhum para ninguém, nem durante a vida nem para depois da morte, portanto que ninguém tenha receio de julgamentos finais, os únicos que existem são feitos na terra por juízes de verdade que nos condenam ou não por actos puníveis pela lei dos homens.
11-10-2014
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