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sexta-feira, 17 de abril de 2015
O MEU SERMÃO DE HOJE-3
A fé e a religião são como a dores físicas, não podem ser explicadas, têm que ser sentidas de forma intensa e profunda, como se estivéssemos a viver uma grande paixão, as quais por vezes são tão irracionais que não têm qualquer explicação plausível. A Religião para o comum dos mortais não se estuda, decora ou aprende nos livros religiosos como se estivéssemos a estudar para passar num exame, essa função é destinada aos seminaristas antes de serem ordenados padres, devido ao chamamento que sentiram para enveredar pela carreira eclesiástica. Não é por se ler muito sobre qualquer religião que nos tornamos mais credíveis aos olhos dos Deuses que adoramos ou mesmo aos nossos próprios olhos. A fé e a religião andam de mãos dadas, são sentimentos e necessidades viscerais que nos obrigam a seguir e optar por certos caminhos na vida, quando sentimos a necessidade de fazer esse tipo escolhas. Desde que as mesmas sejam feitas de modo consciente e não por hereditariedade parental, situação geográfica no mundo ou obrigatoriedade teocrática isso já me deixaria feliz, mas na realidade não é isso que acontece. Tal como a fé clubista que leva os adeptos de qualquer clube a segui-lo para todo o lado, o mesmo princípio de aplica aos religiosos que optam por diferentes doutrinas elegendo diferentes Deuses que devota e cegamente idolatram nos seus altares ou campos de futebol. O fanatismo religioso quando é professado de forma irracional, pode levar as pessoas mais facilmente a matar em nome dos seus Deuses, do que como resultado de ofensas pessoais graves que as quais os poderiam levar a actos de vingança retaliatórios. As reacções derivadas da religiosidade não implicam que as pessoas tenham má formação de carácter, instintos selváticos ou desequilíbrios psíquicos, mas sim, porque entendem que a verdade, crenças e dogmas que defendem não têm discussão, e portanto quem se opuser, questionar ou blasfemar contra os mesmos, merece se punido e castigado por vezes com a morte. O fanatismo religioso levada ao extremo é como por exemplo ofender a honorabilidade das famílias ciganas, a qual usualmente é paga com a morte daqueles que lançam o anátema. Felizmente que há longos anos mantenho um distanciamento saudável das religiões e confesso que nunca senti a falta dessas muletas ou canadianas para fazer a minha vida e atingir os meus objectivos pessoais ou profissionais. A minha consciência é o melhor confessor do mundo, pois tem-se mantido atenta e vigilante aos meus comportamentos e reacções, sendo a primeira a admoestar-me quando precisei de ser chamado á atenção. Admito que haverá pessoas que se sentem incapazes de dar um passo em frente, sem serem ajudados pelas suas divindades pois a sua dependência delas é total. Da mesma forma que existem pessoas que não tomam nenhuma importante na vida sem consultarem o seu astrólogo, ou quem lhe deite as cartas, pedras ou conchas. Há pessoas muito inseguras e influenciáveis que precisam constantemente de serem reasseguradas por terceiros que se apercebendo dessas fraquezas as usam tornando-as dependentes dos venenos que lhes pretendem ministrar ou do dinheiro que lhes querem extorquir. Tive uma tia solteirona em segundo grau que vivia perto de Niza e que deixou uma pequena fortuna há igreja da aldeia, para além de em vida ter sido a pessoa que a mandou reconstruir pois esta caía aos bocados. Como esta minha tia existem centenas delas por todo o mundo, e com a sua beatice a igreja vai-se aproveitando disso para enriquecer cada vez mais. Na nova concordata de 33 artigos estabelecida com a Santa Sé em 2004, existem alguns artigos que para um estado laico como o nosso deixam muito a desejar: No artigo 26º O estado isenta fiscalmente todos os rendimentos e bens da Igreja Católica bem como a dedução fiscal nos rendimentos ou ofertas dos ofertantes.
Artigo 30º A obrigatoriedade de cumprir com os feriados religiosos.
Artigo 19º Estabelecer nas escolas a Religião Moral e Católica.
Em primeiro lugar o Estado não pode nem deveria privilegiar uma religião em detrimento de outras, concedendo feriados católicos, isentar a igreja de taxas quando esta é milionária e paga milhões aos queixosos dos pedófilos para que os casos não cheguem a tribunal. A igreja deveria ser tratada como qualquer empresa pois actua com fins lucrativos, sendo até possuidora do banco Ambrosiano em Roma. Acho que chegou a altura de denunciar a concordata e ir buscar à Igreja os milhões que nos faltam para equilibrar o Orçamento Geral do Estado, começando pelo Santuário de Fatima que é uma fábrica de fazer dinheiro e dizer á Conferência Episcopal Portuguesa paguem e não bufem, pois só em velas queimadas o Santuário ganha uma fortuna, pois a cera derretida serve para fazer velas novas, na fábrica subterrânea que existe no Santuário que faz a colheita da cera, pois as velas são pagas de acordo com os seu tamanho.
17-9-2013
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