quinta-feira, 16 de abril de 2015

DROGAS E RELIGIÕES

Em 1969 estavam contabilizadas 969 religiões cristãs no mundo, mas desde essa altura muitas mais proliferaram, pois muito embora todas elas tenham em comum o mesmo Deus as interpretações das escrituras e livros sagrados divergem profundamente e tudo começou em 1546 com um monge agostiniano e professor de teologia germânico que se tornou numa das figuras centrais da Reforma Protestante. Levantou-se veementemente contra diversos dogmas do catolicismo romano, contestando sobretudo a doutrina de que o perdão de Deus poderia ser adquiridos pelo comércio das indulgências. Essa discordância inicial resultou na publicação de suas famosas 95 Teses em 1517, em um contexto de conflito aberto contra o vendedor de indulgências Johaan Tetzel. Sua recusa em retractar-se de seus escritos, a pedido do Papa Leão X em 1520 e do Imperador Carlos V na Dieta de Worms em 1521, resultou na sua excomunhão da Igreja Romana e na sua condenação como um fora-da-lei pelo imperador do Sacro Império Romano Germânico. Lutero propôs, com base em sua interpretação das Sagradas Escrituras, especialmente da Epístola de Paulo ao Romanos, que a salvação não poderia ser alcançada pelas boas obras ou por quaisquer méritos humanos, mas tão somente pela fé em Cristo Jesus (único salvador dos homens, sendo gratuitamente oferecida por Deus aos homens. Sua teologia desafiou a infalibilidade papal em termos doutrinários, pois defendia que apenas as Escrituras seriam fonte confiável de conhecimento da verdade revelada por Deus. Opôs-se ao sacerdotalismo romano (isto é, à consagrada divisão católica entre clérigos e leigos), por considerar todos os cristãos baptizados como sacerdotes e santos. Aqueles que se identificaram com os ensinamentos de Lutero acabaram sendo chamados de Luteranos. As maiores religiões cristãs são as: Evangélicas, Baptistas, Pentecostais, Ortodoxas, Anglicanas, Mórmons, Jeovás, Protestantes, Luteranos, Judaísmo, Adventistas, Coptas, Catolicismo, Anabaptistas, Espíritas, Quakers, Metodistas, entre muitas outras religiões que operam dentro da mesma ideologia básica das igrejas que enumerei. Nas maiores religiões do mundo temos em primeiro lugar o “Catolicismo seguida do Islamismo, Hinduísmo, Budismo, Taoismo e Confucionismo, Xintoísmo, Sikhismo, Espiritismo, Judaísmo, Neopaganismo”. Neste texto tento fazer uma analogia metafórica entre a religião e as drogas, e como ambas se encontram estruturadas ma suas nomenclaturas. No que respeita aos alcalóides com efeitos alucinogénos e psicotrópicas mais conhecidas por características recreativas temos: opio, haxixe, heroína, LSD, barbitúricos, anfetaminas, extasy, cogumelos alucinogénos, crack, maconha, marijuana etc. Estas, podem ser classificadas e divididas em drogas, estimulantes, depressoras, perturbadoras, com efeitos sedativos, anestésicos, narcotizantes, estimulantes, anti psicóticos e alucinogéno os quais podem ser equiparados aos diferentes estágios em que os religiosos dentro de uma certa analogia podem igualmente enquadrar-se, quando ficam vidrados e em transe quando pastores evangélicos os robotizam pelo seu dom de palavra persuasivo e manipulativo. O mesmo princípio de aplica ao poder dos padres em paróquias desterradas pela interioridade geográfica do país. Os países maiores produtores de droga do mundo são: “Afeganistão, Birmânia, Colômbia, Republica Dominicana, Índia, Jamaica, Laos, México, Nigéria, Paquistão, Panamá, Peru, Venezuela etc”. Espalhados pelo mundo temos mais cartéis de droga do que de religiões cristãs- Os 10 países mais católicos do mundo são: “Brasil, México, Filipinas, USA, Itália, Colômbia, França, Polónia, Espanha e Republica Democrática do Congo.” Curiosamente a religião e a droga andam de braço dado há muito tempo, muito embora exista um silêncio sepulcral e cúmplice da hierarquia religiosa é público que muito do dinheiro proveniente de negócios de droga tem vindo a ser lavado, enxuto e guardado pelo Banco Ambrosiano que pertence ao Vaticano. Com a recusa da Igreja de condenar este veneno que é tão danoso pelos efeitos secundários que provoca para a saúde e mente das pessoas, ao qual eu equiparo à religião. Somente quando a religião for destruída ou proibida a humanidade recuperará a sua liberdade e dignidade. As pessoas estão tão viciadas nas suas crenças religiosas que vivem melhor desnutridas e a morrer de fome, do que sem a religião O Vaticano condena abertamente o homossexualismo, aborto, casamento entre pessoas do mesmo sexo, contudo tem encoberto a pedofilia no seu seio e nada diz sobre as drogas. Karl Max não foi efectivamente o primeiro a escrever textualmente de que “A religião era o opio do povo”, em 1844 num ensaio que fez sobre “A Critica da Filosofia do Direito de Hegel. Contudo antes de ele já filósofos como Voltaire, Kant e Feuerbach se referem ao papel da religião como algo que as elites de qualquer sociedade utilizavam. A igreja os Papas e o poder eclesiástico sempre mantiveram relações preferenciais com os reis dos países europeus, lordes, senhores feudais e ricos comerciantes que ofereciam e doavam á igreja imensos bens materiais em troca de bênçãos, indulgências e de outros privilégios em concessões espirituais e confessionais. A política da igreja sempre foi a de alienar e controlar as massas, de arregimentar exércitos pagos pelos senhores feudais para combater os infiéis nas cruzadas, ficando depois com grande parte dos espólios que estes traziam do Oriente para Ocidente. A religião é um anestésico na dolorosa existência do homem. A ilusão não passa de uma quimera para manter as pessoas num obscurantismo medieval alucinogéno onde toda a sua fraqueza e debilidade mental se mostram incapazes de raciocinar com lucidez por si próprios ou questionando todos aqueles que lhes embotam a mente e o espírito com o veneno da crença, fé e religião. Acima, eu disse que a religião era o opio do povo, porque engana a humanidade induzindo-a a pensar que devemos aceitar com mansidão as palavras de Deus, pois este tem um plano de vida e de após morte para todos nós. As religiões são até certo ponto uma combinação de manipulações financeiras, lavagens cerebrais e politicas anti comunistas. Mesmo num estado laico como o nosso o poder eclesiástico arroga-se ao direito de muitas vezes condenar a política governamental. Nas drogas temos os produtores que as vendem aos importadores que por sua vez as colocam nas mãos dos passadores para serem vendidas ao público. Os senhores dos cartéis da droga são tão ou mais poderosos que Deuses, pois têm milhões de pessoas que deles dependem para o fornecimento das drogas que consumem. No mesmo registo temos o Papa chefe do cartel religioso católico, depois temos os cardeais, bispos, arcebispos, padres e seminaristas que em diferentes países do mundo distribuem a religião como se fosse droga aos viciados beatos religiosos. O organograma dos cartéis é idêntico ao da religião até que a droga chega ao consumidor final, o mesmo se passa com a religião irmanada do Vaticano que passa pelos patriarcados, arcebispados e dioceses e terminando nos padres que distribuem esse opio pernicioso chamado religião através das igrejas aos crentes que diariamente ou semanalmente lá vão receber ajoelhados e de boa aberta a sua dose de fé pela hóstia que o pároco lhes deposita na língua. 26-10-2014.

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